Secretário garante que concurso "está em boas mãos" e explica etapas do certame

O secretário explicou como se deu a escolha e contratação da Fundação Aroeira para realizar o concurso e garantiu: "teremos provas subjetivas e teste físico também"...

Secretário Lúcio Mascarenhas
Descrição: Secretário Lúcio Mascarenhas Crédito: T1 Notícias

O secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, esclareceu na manhã desta quarta-feira, 26, questões relativas ao concurso da Polícia Civil. Conforme o secretário fez questão de pontuar, houve uma concorrência no processo de contratação da empresa que realizaria o certame, porém não houve a licitação propriamente dita.

Mascarenhas disse que o Estado enviou cartas-convite a varias instituições e apenas três responderam interessadas em participar da concorrência, das quais a Fundação Aroeira, da PUC-GO, foi a escolhida “por apresentar as melhores propostas, entre valor e condições”.

Segundo disse o secretário, a Fundação Aroeira “tem vasta experiência em concursos, ela sucede a PUC na realização de concursos e a PUC de Goiás tem quase 50 anos de experiência em realização de concursos e, por isso, eu tenho certeza absoluta que o concurso está entregue em boas mãos”.

A reportagem do T1 Notícias lembrou o secretário de que o governador Siqueira Campos anunciou o concurso da Polícia Civil no dia 27 de setembro do ano passado e questionou se esses cinco meses que se passaram não seriam suficientes para realizar a licitação.

Lúcio Mascarenhas respondeu que “realmente cinco meses é um tempo um tanto quanto longo, no entanto antes de fazer o concurso nós precisávamos fazer uma negociação com os sindicatos e as associações pra poder fazer uma alteração tanto no PCCS quanto no estatuto dos servidores de Polícia Civil, pra fazer um concurso que viesse a atender também as necessidades do Estado e com isso nosso prazo foi encurtando”.

Ainda de acordo com o secretário “a dispensa de licitação não se deu só por causa da urgência, mas também porque estamos contratando uma empresa que foi criada especificamente para isso, nós seguimos os trâmites da Lei de Licitações 8666: melhor técnica, melhor preço e contratamos a Fundação Aroeira”.

Quanto ao número de vagas oferecidas no concurso ser insuficiente para suprir a necessidade da Polícia Civil, o secretário disse que “as necessidades são muitas, mas as possibilidades são poucas e dentro daquilo que o Estado pode fazer em termos financeiros, orçamentários, mas também pra poder fazer um curso de qualidade e formar profissionais com competência, com capacidade para exercer suas atribuições, o número de vagas é esse, nesse momento é o que Estado pode fazer”.

Mascarenhas afirmou que todos os aprovados, tanto para posse imediata quanto o cadastro de reserva passarão pelo curso de formação ao mesmo tempo para que, quando houver a necessidade, aqueles do cadastro de reserva já estejam preparados, aptos e habilitados a exercer o cargo. “O cadastro de reserva já vai ser treinado no curso da academia, isso quer dizer que nós vamos ter um cadastro de reserva pronto pra assumir no momento em que houver a necessidade disso”, garantiu.

 

Detalhes do concurso

Ao contrário do que se dizia, o concurso terá provas objetivas e subjetivas, além do Teste de Aptidão Física (TAP), este último exceto para o cargo de médico legista. Lúcio Mascarenhas explicou que no edital que será publicado no final desta tarde constará toda a descrição e as informações acerca de como se dará o processo.

Outro detalhe apontado pelo secretário é quanto à lotação dos aprovados. Mascarenhas explicou que os aprovados poderão escolher aonde querem ser lotados, seguindo a ordem de aprovação. “O primeiro colocado será o primeiro a escolher pra onde ele quer ir, depois o segundo e assim por diante. As opções vão diminuindo conforme a classificação, mas assim garantimos que as necessidades serão atendidas”, afirmou Lúcio Mascarenhas.

Os aprovados, assim que escolherem a localidade de atuação, devem assinar um termo no qual se comprometem a permanecer naquele local pelo menos nos três primeiros anos, o período probatório.

 

 

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