Sem proposta do Governo, Educação pode continuar greve após férias de julho

Os trabalhadores da Educação no Estado podem continuar com a greve geral tendo em vista que, segundo o Sintet, o Governo não abriu o diálogo com a categoria. Assembleia Geral deve acontecer em agosto.

A greve dos profissionais da Educação pode ser retomada após o recesso de julho, tendo em vista que o Sindicato dos Trabalhadores da Educação no Estado do Tocantins (Sintet) informou que, até o momento, o “Governo não apresentou nenhuma nova proposta e sequer recebeu a diretoria do sindicato para qualquer conversa ou negociação”. Como a categoria não aceita o parcelamento da data-base, o Sintet não participou das negociações feitas com outros sindicatos dos servidores estaduais.

 

Por meio de nota, o Sintet informou que “temos uma determinação da categoria em Assembleia que não aceitaria o parcelamento. Contudo, aprovada a lei, mesmo à revelia dos educadores, ela vale para todos os servidores”.

 

Ao T1 o presidente do Sintet, José Roque, informou que neste mês de julho, enquanto a greve dos servidores da educação está suspensa, o governo não chamou os representantes da categoria para conversar e lembrou que a expectativa da categoria é que o governo apresente uma nova proposta até o dia 31 deste mês.

 

Na próxima segunda-feira, 27, vai acontecer uma reunião da diretoria do Sintet e segundo José Roque a intenção é “dar um caminho para a Assembleia Geral que vai ser convocada para o início do segundo semestre”. As aulas estão previstas para começarem em três de agosto em todas as escolas estaduais.

 

“Tem que ser a decisão da categoria e por isso vamos chamar as Assembleias e o que ela [a categoria] decidir, nós vamos fazer”, disse o presidente ao demonstrar sua preocupação com “a falta de diálogo do governo que pode fazer com que o retorno das aulas seja prejudicado”.

 

Neste sentido o Sintet informou por meio de nota que “lamenta profundamente a atitude do governo Marcelo Miranda em ignorar a greve dos profissionais da Educação e não estabelecer um canal firme de negociação com a categoria”.

Comentários (0)