Audiência pública discute impactos de porto no norte do Estado

Cerca de 600 pessoas compareceram ao evento para conhecer os pontos positivos e negativos da implantação do Ecoporto na cidade de Praia Norte.

 Autoridades estaduais, municipais e as comunidades de Praia Norte e cidades vizinhas fizeram questão de conhecer o EIA/RIMA – Estudo de Impactos Ambientais / Relatório de Impactos ao Meio Ambiente, apresentado pela empresa que pretende implantar o Ecoporto de Praia Norte, no extremo norte do Tocantins.

 

O documento com quase mil páginas foi apresentado à população em uma audiência pública na última quarta-feira, 16. O evento serviu para pontuar o resultado de um estudo aprofundado sobre a fauna, flora e comunidade local. A apresentação faz parte do processo para alcançar a licença para a construção do porto às margens do Rio Tocantins, em Praia Norte.

 

O presidente da Naturatins, Alexandre Tadeu, presidiu a audiência e a previsão é que a partir desse encontro seja estudada a possibilidade da emissão de uma licença prévia para aprovar a localização e atestar a viabilidade econômica e social do projeto. “É interesse do Estado que esse projeto tenha andamento, mas é importante ouvir a comunidade e trabalhar em equipe para que os possíveis problemas apontados sejam solucionados da melhor maneira possível”, lembrou o presidente.

 

De acordo com a representante do Ecoporto, os impactos apontados pelo estudo são mais sociais e econômicos do que ambientais. “Nós já sabíamos que essa era uma área urbana e não deve haver nenhum tipo de degradação ambiental, a área foi escolhida porque já era pastagem, o que vai facilitar o trabalho de implantação do porto”.

 

Cerca de 600 pessoas compareceram à audiência e puderam tirar dúvidas, fazer perguntas e ouvir uma explicação bem simplificada de um engenheiro ambiental contratado pelo Ecoporto para apresentar o relatório de impacto ambiental.

 

A obra é da iniciativa privada, mas deve gerar um desenvolvimento muito grande para a região norte do Estado. “É por isso que o governo, através da Secretaria da Indústria e do Comércio deve investir cerca de R$7,2 milhões em contrapartida no investimento. A verba é do Conselho de Desenvolvimento do Estado – CDE, e deve ser aplicada no asfaltamento da via que dá acesso ao porto”, disse o secretário executivo da Secretaria da Indústria e do Comércio, Marcos Jair Aguiar. (Assessoria)

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