Em entrevista ao T1 Notícias nesta sexta-feira, 06, o vereador Tiago Andrino, da base aliada do prefeito Carlos Amastha na Câmara de Palmas, comentou o Projeto de Decreto Legislativo protocolado na Casa ontem, quinta-feira, 05, por cinco vereadores da oposição (Milton Neris, Rogério Freitas, Leo Barbosa, Lúcio Campelo e Júnior Geo), que buscam a suspensão do Decreto do Executivo que reajustou o IPTU de Palmas em 25,96%.
Segundo Andrino, o Decreto de Amastha foi totalmente amparado na lei e, portanto, eles estão tranquilos na parte jurídica. Para o vereador, os parlamentares da oposição no ano passado “deram um golpe regimental, um golpe na população” ao não apreciar e votar projetos como o que continha o estudo para a Revisão da Planta de Valores de Palmas.
“Agora, o que chama a atenção é como parte dessa oposição que já estava no ano passado, incluindo o ex-presidente da Câmara, Rogério Freitas, e o ex-presidente da comissão de finanças, Lúcio Campelo, insiste em mentir pra população. Eles engavetaram os projetos que eram pra gerar empregos, o Palmas Solar também foi engavetado, prejudicaram o projeto da Fundação de Juventude, prejudicaram mais de R$ 70 milhões em obras que era pra bairros populares. E depois disso tudo fizeram o último golpe que foi não aceitar o estudo. Nós queríamos Justiça Fiscal, que quem tem menos pagasse menos e quem tem mais pagasse mais. Mas eles não... defenderam aumento igual para todos e isso é injusto”, disse o vereador.
Andrino ainda disparou: “Engavetaram vários projetos, deram golpes, manobraram a Câmara pra 3 ou 4 ficarem com sua vontade acima da maioria e atrapalharam a cidade inteira”.
Segundo Tiago Andrino, os vereadores da base pretendem iniciar os trabalhos de 2017 ainda este mês. o recesso parlamentar só termina em 31 de janeiro, com a primeira sessão prevista para 1º de fevereiro, mas Andrino antecipou que o vereador Folha, novo presidente da Câmara, pode convocar sessões extraordinárias por volta do dia 16.
“Não dá pra ter férias. A Câmara já ficou oito meses parada a graças a irresponsabilidade e da presidência anterior. Estamos defendendo que, como a Câmara ficou muito tempo sem trabalhar, a gente volte já em janeiro. Tem um passivo de 2016 muito grande”, acrescentou lembrando que muitos projetos não forma votados no ano passado, inclusive a LOA 2016.
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