Após consultar sua base, Manoel Queiroz não aceita cargo de assessor no Governo

Após recusar assumir o cargo de assessor especial na Secretaria Geral de Governo de Marcelo Miranda, o ex-deputado Manoel Queiroz informou que foi decisão coletiva e continua sendo aliado de Marcelo.

Ex-deputado dispensa cargo mas continua aliado
Descrição: Ex-deputado dispensa cargo mas continua aliado Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O ex-deputado Manoel Queiroz (PPS), que havia sido nomeado assessor especial na Secretaria Geral de Governo do Estado, decidiu não assumir o cargo. Segundo ele, a decisão foi tomada após fazer uma consulta com o seu grupo político que entendeu que o espaço não seria suficiente para o trabalho que desejam realizar.

 

“Eu tomei essa decisão após fazer uma consulta com todos os meus companheiros. Tive dois mandatos diretos e nunca troquei de companheiros, sempre fui obediente e fiel aos que me acompanham desde a minha primeira campanha e todas as decisões são tomadas conversando com os aliados”, informou Queiroz.

 

Ao T1 Notícias, o ex-deputado, que em 2014 teve 9.510 votos, lembrou que o mandato e qualquer cargo no Governo é público e não particular. “Tudo que se refere a cargo público levo para os companheiros. Perdi as eleições, mas continuo com o propósito de não abandonar a vida pública. Tenho em meus companheiros, os meus aliados”, disse.

 

Segundo Queiroz, a sua nomeação no cargo de assessor especial foi uma surpresa. “Quando saiu no Diário como assessor foi uma surpresa e os meus companheiros entenderam que eu não ia render, não ia produzir nesse cargo de assessor. Entendemos que tinha que entregar o cargo”, relatou.

 

O ex-deputado relatou que o fato de não aceitar o cargo não significa que deixa de ser aliado do governador. “Ao entregar muitos pensaram que eu tinha saído do governo e Marcelo é meu amigo particular, gosto dele. Não sei porque que ele interpretou que era aquele o espaço que eu devia ocupar, mas continua sendo meu amigo e pra mim não mudou nada”, destacou.

 

Saúde

No fim de agosto, mais precisamente dia 27, o deputado teve uma crise de diverticulite, o que o levou a fazer uma cirurgia às pressas e, consequentemente, não pode continuar a campanha em presença, foi o seu grupo político que deu continuidade no trabalho.

 

“Tive os problemas de saúde durante a eleição e fui bem votado deitado em uma cama. É a eles, meus companheiros, que devo. É obrigação do político estar com o povo”, relatou.

 

Para 2016

Questionado sobre as eleições municipais do ano que vem, Queiroz informou que tem o compromisso com a ex-prefeita Dona Carmem (PMDB), de Augustinópolis, que deve ser candidata ao Paço do Município. “Ela sempre me apoiou, é uma pessoa que tem caráter e a amizade de todo mundo no município e em seu mandato de nem dois anos, fez um trabalho de um mandato de oito”, destacou. 

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