Com majoritários insatisfeitos, Sidney diz que indicações seguem critérios

Secretário de Governo diz que está na pasta para contribuir, mas com sacrifício pessoal:

Sidney: critério é para ser justo com todos
Descrição: Sidney: critério é para ser justo com todos Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O secretario de Governo, Paulo Sidney Antunes, disse ao T1 Notícias no final da manhã desta segunda-feira, 19, que a definição das indicações a cargos de chefia e gerenciamento nas estruturas estaduais é uma definição de governo, tomada em grupo, e não só dele.

 

“Erros existem e a gente tem humildade para reconhecê-los, mas a intenção é a melhor possível”, disse ele ao responder críticas de aliados, de que os majoritários em cada cidade não têm conseguido fazer indicações.

 

Sidney informou que em discussão com o governador e outros companheiros do governo, chegou-se a definição de critérios sobre como atender às diversas demandas. “primeiro que não existe novos cargos, estamos apenas fazendo substituições e o critério não é do Paulo Sidney, é do governo. Isso não é uma coisa que se faça sozinho ou que eu vou assumir sozinho”, argumenta.

 

Consenso entre quem apoiou

 

Segundo o secretário, “é melhor ter critérios do que critério nenhum” na definição de como substituir. “Primeiro se ouve o grupo de todas as lideranças, partidos, prefeito, ex-prefeitos, vereadores, candidatos eleitos ou não que apoiaram o governador e a senadora naquele município”, explicou.

 

Se hjá consenso todos assinam e encaminham as indicações. “ É raro, mas quando acontece, o governo não discute; quando há consenso, as substituições são feitas rapidamente”, afirma.

 

Se não há consenso, o cargo não é indicado e o governo procura ouvir os majoritários do grupo eleitos na cidade. “O estadual e o federal são ouvidos”, sustenta.

 

Se há duplicidade de nomes para o mesmo cargo, o secretario da pasta decide com base no critério técnico. “A primeira condição para indicar um companheiro é que ele tenha perfil para o cargo”, diz ele.

 

Eleição da ATM

 

Comentando a disputa na ATM, o secretario defendeu a tese de que o governo não deve interferir. “Que vença quem tiver a maioria dos prefeitos, é simples. Por que o governo deve gastar sua energia para interferir nisto quando temos pela frente tantos problemas a resolver?” questionou.

 

Sidney lembrou que Marcelo Miranda foi apoiado por 19 dos 139 prefeitos do Estado. “Tem gente julgando o secretario fraco por que não envolvemos o governo nesta disputa. Onde está o interesse público nisto? Temos que gastar nossa energia em resolver as demandas da sociedade”, finalizou.

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