O deputado Manoel Queiroz participou da sessão desta terça-feira, 25, após passar mais de 90 dias afastado para cuidar da saúde. O parlamentar sofreu uma diverticulite, que é uma inflamação na parede interna do intestino, e passou por procedimento cirúrgico durante a campanha eleitoral.
Nesta manhã, o deputado concedeu uma entrevista ao Portal T1 Notícias. Ainda debilitado, andando devagar e com a voz meio rouca, o deputado disse que morreu e ressuscitou e que ainda não retomou suas atividades ativamente “da forma como era”, mas irá acompanhar os trabalhos da Assembleia Legislativa (AL) respeitando seu próprio limite. O deputado apresentou dois requerimentos nesta sessão.
“Ainda não é para pegar no batente, como sempre eu fiz, pois ainda estou em recuperação. Mas eu vim marcar minha presença e, dentro das possiblidades, terminar o meu mandato”, disse ao assegurar que está em recuperação, se sentindo bem e “agora é só cumprir a dieta médica”.
O deputado lembrou que outros colegas morreram vítimas da mesma doença, citando Dorival, Tancredo Neves e a esposa do deputado Osvaldo Reis. “É uma cirurgia de alto risco”, relatou e já completou: “eu morri e ressuscitei”.
Manoel Queiroz contou que no decorrer de 40 dias, após a primeira cirurgia realizada no dia 29 de agosto, recebeu alta três vezes. Duas vezes o parlamentar contou que foi para casa e sofreu crises, tendo que voltar para o hospital. “Eu tinha secreção, a cirurgia inflamou, peguei uma bactéria. Tive que sair do Tocantins e ir para Goiânia fazer nova cirurgia e, até agora, quer dizer para sempre, estou bem”, finalizou.
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