Edivardes diz que Amastha cria "factóides midiáticos” em cima de fato superado

Em nota, Edivardes diz ver com estranheza as ponderações do prefeito Carlos Amastha no fato advento do “áudio” vazado de uma brincadeira em grupo de whatsapp. “É um fato absolutamente superado", diz

Capitão Edivardes Gomes de Souza
Descrição: Capitão Edivardes Gomes de Souza Crédito: Foto: Divulgação

O capitão Edivardes Gomes de Souza esteve pessoalmente na manhã desta sexta-feira, 22, na redação do T1 Notícias, para entregar uma nota de esclarecimento com posicionamento sobre matéria veiculada pelo T1 na tarde desta quinta-feira, 21, na qual a Prefeitura de Palmas informa ter entrado com um pedido de Intervenção Federal no Tocantins.

 

Na nota, Edivardes diz ver com estranheza as ponderações do prefeito Carlos Amastha no fato advento do áudio vazado “de uma brincadeira em grupo de whatsapp”, ocorrido há dias. “É um fato absolutamente superado entre a minha pessoa e a pessoa do prefeito, uma vez que à época, o próprio Prefeito enviou até a minha pessoa, dois assessores diretos de sua mais alta confiança, para dirimir a questão junto a mim”, afirma o capitão da PM.

 

Na nota o Capitão revela ainda o teor de uma conversa que ele afirma ter ocorrido entre ele e assessores do prefeito. “Eles me fizeram a seguinte proposta: ‘Edivardes o Prefeito quer saber quanto é que você quer para parar de bater nele e ainda te convida para compor com o grupo dele, e, se acaso você, após as convenções, resolver desistir de ser candidato a vereador, quanto você quer para chefiar o núcleo de inteligência da campanha do prefeito?’. Ainda segundo os assessores, caso optasse pela candidatura junto ao grupo do prefeito, teria a garantia da eleição sem ter que me preocupar com o valor a ser gasto para tal”, diz Edivardes na nota.

 

De acordo com o oficial, na nota, sua resposta foi negativa e ele afirmou que não se “misturava com pilantra”. “Mesmo assim em outra oportunidade um dos assessores retornou com a proposta para que eu repensasse a oferta, sendo que novamente de modo incontinente, recusei essa composição, ficando ajustado apenas que as criticas à gestão continuariam, mas exclusivamente no campo das ideias”, declarou.

 

Com relação ao fato do prefeito vincular o oficial ao governador Marcelo Miranda e à vice-governadora Cláudia Lelis, Edivardes disse que Amastha tenta criar “factóides midiáticos” em cima de fato superado. “Entendo de forma muito clara que o Prefeito, no afã de colher dividendos políticos eleitoreiros, tenta criar factóides midiáticos, em cima de fato superado, uma vez que esse, na historia política desta capital, figura atualmente como o Prefeito mais impopular que se tem notícia”.

 

Ainda na nota, o Capitão diz que exercia com muito zelo a função de chefe de Inteligência no Detran/TO, em resposta ao que foi mencionado sobre o assunto, pela prefeitura de Palmas, na petição. “Informo que de fato exerci essa função, com muito zelo por sinal, como sempre fiz com todas as funções que me foram confiadas ao longo da minha honrosa carreira, assim como o fiz também, quando tive a infelicidade de ser Chefe do núcleo de Inteligência da Campanha eleitoral no ano de 2012 desse Prefeito virtual, que ora me acusa e tenta a todo custo me transformar em “boi de piranha”. O que ele quer de certa forma, é mudar o foco dos fatos e dissimular o seu fracasso, como gestor ímprobo, que hora culmina como já era de se esperar com a sua altíssima impopularidade. Vale ressaltar ainda ao Prefeito, que este Oficial já se encontra exonerado do Detran/TO, desde o dia 01/07/2016 e também já se encontra na reserva remunerada da policia militar”, esclarece.

 

Também na nota, Edivardes faz um histórico sobre sua chegada em Palmas e o trabalho que sempre desenvolveu na cidade, no combate direto a criminalidade e aos criminosos. “Sendo que, em razão do oficio policial, responder a processos no estrito cumprimento do dever legal é uma praxe em nosso meio. Nesse sentido, eu, Capitão Edivardes, desafio ao senhor prefeito a um embate direto junto à comunidade palmense, acerca de qual de nos dois tem legado junto a esta cidade, e ainda, qual de nós dois goza de melhor conceito junto à opinião pública”, desafia, complementando “ Certamente, já adianto ao prefeito, que em relação à pessoa deste policial, apenas “gatos pingados” (vagabundos marginais) poderão ter algo a falar sobre mim. Contudo, em relação à pessoa do prefeito, o que se sabe é que responde a centenas de processos (alguns com condenações) por improbidade, calote, estelionatos etc...”, dispara.

 

Ainda na nota, ele fala sobre a passagem da Tocha Olímpica pelo bairro Taquari, classificando de “fiasco”. “Esclareço que em nada participei, até mesmo porque no dia desse evento, eu estava fora da cidade. O que de fato ocorreu, foi que o prefeito virtual, não honrou os compromissos assumidos com aquela comunidade e teve como troco a resposta do povo naquela ocasião. Como todos sabem, ele é o prefeito das bravatas. Um verdadeiro fanfarrão. Todos se lembram do estardalhaço midiático que ele causou ao anunciar que se mudaria para o Taquari. Contudo, lá nunca morou. O que ele gosta mesmo é de viajar, haja vista que em levantamento, constatou-se que o mesmo viajou muito mais do que a presidenta afastada Dilma”.

 

Por fim, na nota, o oficial deixa claro que Marcelo Miranda e Cláudia Lelis, em momento algum, pediram ou falaram que ele fizesse ou dissesse qualquer coisa a respeito do prefeito. “Todavia, o que ele [Amastha] quer é provocar um imbróglio eleitoral envolvendo o governador e a vice, no sentido de se vitimar na situação, para tentar de alguma forma, ascender a sua baixíssima popularidade num período em que se avizinha a eleição municipal. Quanto ao fato descabido dele haver pedido intervenção federal e a Força Nacional no Estado e que o governador, por meio deste oficial, atentou contra a sua vida, prefiro nem comentar...”, finaliza.

 

(Matéria atualizada às 22h34)

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