Eduardo questiona aumento impostos e aponta gastos “suspeitos” do governo

deputado também voltou a questionar a eficiência das informações do Portal da Transparência. Segundo Eduardo, os atos do Governo não demonstram que a administração caminhe para uma redução de gastos

Deputado Eduardo Siqueira Campos
Descrição: Deputado Eduardo Siqueira Campos Crédito: Ascom

Na quarta-feira, 7, o deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) utilizou a tribuna para questionar atos do governo do Estado, que segundo o parlamentar, “mesmo após conseguir aprovar o pacote de aumento de impostos, segue publicando atos de nomeações de apadrinhados políticos  que aumentam despesas”. Eduardo citou a contratação de empresa que participou da campanha política de 2014 para montagem de estrutura de palco no valor de R$ 2,9 milhões.

 

O deputado também voltou a questionar a eficiência das informações do Portal da Transparência. Segundo Eduardo, os atos do Governo não demonstram que a administração estadual caminhe para uma redução de gastos. “No dia 24 de agosto o Governador afirmou e a imprensa publicou que estavam suspensos novos contratos de pessoal até 31 de dezembro e proibiu o aumento de despesas com pessoal. No entanto, as nomeações de cargos em comissão e com altos salários no Diário Oficial prosseguem constantemente. São nomeações de companheiros do partido com salário de quatro, seis e até mais de nove mil reais”, demonstrou o deputado.

 

O deputado também questionou o Governo por ter contratado a empresa BF Locadora e Produtora de Eventos LTDA-ME, no valor de R$ 2,9 milhões para montagem de palco e estrutura de som para eventos do governador, através de adesão a uma Ata de Registro de Preços do município de Lagoa da Confusão. O deputado Eduardo Siqueira apresentou a prestação de contas do comitê financeiro do PMDB, em que comprova que a mesma empresa prestou serviços à campanha do atual Governador em 2014.

 

Eduardo Siqueira cobrou explicações do Governo sobre os motivos de se aderir a uma ata de um município do Estado, para contratar especificamente uma empresa que prestou serviços à campanha do governador. “Primeiro que o valor não aponta para enxugamento de gastos. E mais, o governo ir até um município do Estado, em detrimento aos outros 138, para escolher uma empresa que prestou serviço em sua campanha, merece melhores explicações e também a verificação do Tribunal de Contas e do Ministério Público”, questionou.

 

(Com informações da Ascom)

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