A senadora Kátia Abreu repetiu a frase declarada pelo deputado José Geraldo para justificar sua desistência do pleito, elogiando-o: “eu gosto muito da frase que ele usou, de que não se pode pagar um preço que afronta seus princípios, sua ética e sua moral. Só Deus sabe o que ele passou por lá, mas eu quero apoiá-lo e saudá-lo por dizer que tudo tem limite e dizer que ele é uma liderança respeitada, harmônica, consensual em todas as suas atitudes. Eu tenho certeza que ele de fato deve ter chegado ao seu limite. Testaram o limite dele”.
A senadora ainda repercutiu a vinda dos ‘siqueiristas’ Agimiro Dias e Ernani Siqueira. Ela elencou uma série de nomes que estiveram no mesmo grupo de Siqueira Campos, mas saíram por não concordar com o rumo tomado pelo grupo.
“Todos nós saímos de lá. Todos nós não concordamos com os rumos, as mudanças daquele grupo. As coisas estavam indo de mal a pior em termo de administração, corrupção e falta de compromisso. E o que culminou, que nos atingiu em cheio, foi o golpe da Assembleia. Nesse dia da renúnica um grupo foi desfeito. A liderança acabou nesse dia. Um grupo tem que ser unido e nós não identificamos esse líder do lado de lá”, afirmou.
Perguntada sobre essa vinda de lideranças, a senadora afirmou que esta é a tendência. “É o que está acontecendo. Nós já tinhamos muitos [apoios] declarados silenciosamente”, afirmou e disparou: “o que vale no Tocantins, para esse pessal, não é a democracia. É o: se votou leva; se não votou, não leva. Como se o prefeito é que levasse e não a população”, criticou.
A senadora Kátia Abreu ainda disparou contra a coligação governista: “tiveram quatro anos para governar, falsificaram um governador e um candidato a governador e esperam que as pessoas aceitem isso? Os líderes estão sendo responsabilizados apenas para não perder os beneficios para o seu povo. Mas são, na sua grande maioria, Marcelo Miranda. Chega de forçar prefeito a assinar cartinha. Quem força prefeito a assinar cartinha é porque não vai bem. É porque chegou no fundo do poço. E esse Governo chegou no fundo do poço”.
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