Governo apresenta proposta de pagar progressões e deputados defendem diálogo

O governo apresentou um calendário de pagamento das progressões dos servidores do quadro geral com as de 2014 pagas a partir de setembro e as de 2015 negociadas em 2016. Para Sisepe é preciso analisar

A proposta apresentada pelo governo para o pagamento das progressões aos servidores do quadro geral prevê que as de 2014 sejam pagas a partir de setembro e o passivo das progressões de 2013 a partir de janeiro de 2016 em seis parcelas. Já as progressões de 2015 seriam negociadas somente no ano que vem. Este é ponto em negociação entre servidores e governo e que apesar de não estarem atreladas a data-base, também permeiam os motivos da greve.

 

Segundo o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, a categoria vai deliberar em grupos. “Tem que ver com os servidores que tem direito em 2015 se vão abrir mão para receber em 2016, como os que abriram mão em 2014”, explicou Cleiton ao informar que na tarde desta terça-feira, 23, acontece a assembleia geral para que os servidores decidam se aceitam ou não a proposta do governo.

 

Outra questão colocada por Cleiton é o fato do compromisso ser firmado por meio de publicação oficial. “Quando decidir como vai ser que publique e desta forma garanta o direito para que no ano que vem não tenhamos que negociar novamente”, disse.

 

O deputado Nilton Franco (PMDB), que é servidor público do Estado, disse estar otimista na resolução dos problemas. “Estamos juntos nessa luta e essa batalha nós vamos vencer. Espero que hoje consigamos resolver esse impasse entre os servidores e o governo do Estado”, pontuou.

 

Também no sentido de resolver as demandas, o deputado Olyntho Neto (PSDB) disse que os servidores presentes na AL nesta terça estavam no local adequado. “Aqui é onde suas vozes são ouvidas e só assim vamos chegar ao entendimento para que suas demandas sejam resolvidas”, disse.

 

Amélio Cayres (SD) concordou que “é preciso que haja o entendimento para que os servidores recebam o que lhes é devido e os serviços públicos voltem à normalidade”.

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