Após conversa com PROS e PP, o deputado federal César Halum (PRB) disse ao T1 Notícias em entrevista na manhã desta quinta-feira, 17, que irá conversar também com o PV e o PPS. "Entendo que quanto mais divisão a oposição tiver, melhor para o Governo". O deputado federal defende que a oposição deve estreitar laços para lançar apenas um nome da oposição ao Governo.
Segundo Halum, que afirmou já ter sido convidado por Ataídes Oliveira, presidente do PROS no Tocantins e por Roberto Pires, pré-candidato ao Governo pelo PP, para compor o projeto das siglas ao Senado Federal, ele também tem trocado ideias com o presidente do PV, deputado estadual Marcelo Lelis. "É um amigo. Trocamos algumas ideias e ficamos de conversar pessoalmente na próxima semana".
Halum disse que vai procurar, também, se encontrar com Mário Lucio Avelar "e depois disso formatar um projeto". "Não era o meu projeto ser candidato a senador. Sempre foi para deputado federal. Mas não tem como dizer que não fiquei honrado e feliz. É um reconhecimento pelo nosso trabalho. Hoje nós estamos fazendo um trabalho de conversar com os partidos. Estamos vendo a postura deles. Na política só existe um caminho, o do entendimento e da conversação", ressaltou.
Após os encontros com os pré-candidatos do PP e PROS, o deputado reconheceu que o projeto de Roberto Pires está mais avançado que o projeto do senador Ataídes Oliveira. Sobre Ataídes, Halum disse que a conversa foi boa, "ele está com boa vontade e eu disse a ele que é preciso renunciar aos desejos pessoais pelo grupo".
Halum disse que reconheceu que pelo fato de Roberto Pires ser o nome à majoritária do projeto Terceira Via, que na sua visão já é consolidada, seu projeto está mais avançado. "Eu vejo candidatura do Roberto Pires como certa". Para ele a união do PT, PP, PCdoB e PSL já é uma via consolidada e com um nome, o de Roberto Pires. "Eu vejo no Roberto Pires a determinação de candidatura e não de aventura".
PMDB
Sobre o PMDB, Halum disse que é o único partido que já tem suas chapas montadas, com seus candidatos e que por isso não deve compor com mais ninguém. “A única vaga deles parece que é uma de suplente de senador. Isso é desmerecer os outros”.
Reconheceu a força do PMDB como um partido que é tradicional do Estado, mas lembrou-se que a sigla perdeu prefeitos para o Solidariedade. “Estão brigando com duas alas e todas completas. Eu entendo que o PMDB se considera grande e que vai sozinho. Se quisesse compor, não estaria com chapas definidas”, avaliou.
Na oposição
O deputado garantiu que é e será oposição ao atual governo: "há um ano e meio eu fui o primeiro a dizer que estava na oposição ao Governo, mas nem por isso me sinto no direito de sair xingando um ou outro. Não sou de resolver as coisas com briga" e garantiu: "sou um político que não vivo de acusações".
Apesar da relação próxima com Ronaldo Dimas, do PR, partido que só deve definir sua posição em junho apesar de ter a deputada estadual Luana Ribeiro mais próxima ao Governo, Halum disse que não confunde relações pessoais com projetos políticos. Caso o PR vá para a base do Governo, Halum disse que sua relação com Dimas é por Araguaína. “Isso não atrapalharia a nossa relação. O Ronaldo tem uma relação forte com o Eduardo, mas nós trabalhamos por Araguaína. Não deixo que as coisas pessoais misturem com a política. Somos bons amigos e gostaria que ficássemos juntos. Vou fazer tudo para ficar”, disse.
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