Juiz federal manda devolver dinheiro apreendido de Amastha na Nosotros

Juiz federal determina devolução de coisas apreendidas pela Polícia Federal no apartamento do prefeito Carlos Amastha(PSB), durante a operação Nosotros

O juiz federal Klaus Kuschel, do TRF, primeira região determinou nesta quinta-feira, 18, que a Polícia Federal devolva ao prefeito Carlos Amasthaa, os R$ 184 mil e cento e cinquenta reais em espécie encontrados durante revista em seu apartamento, no andamento da Operação Nosotros.

 

Além dos recursos em reais, mais 3 mil e 200euros também devem ser devolvidos. Advogado de defesa do prefeito, Leandro Manzano comemorou a decisão, como um sinal do entendimento do magistrado de que não há crime cometido por parte do prefeito.”Quando há sinal de prática ilícita, é usual que o magistrado deixe finalizar a investigação para só no final determinar a devolução de bens e valores”, disse ele por telefone ao T1 Notícias.

 

Segundo a assessoria de Comunicação do prefeito Carlos Amastha encaminhou ao portal, “de acordo com o advogado do prefeito, Leandro Manzano, com a referida decisão de restituição de todos os valores apreendidos na residência do prefeito, além de ficar nitidamente demonstrada a origem lícita, implicitamente também entendemos que o magistrado está formando sua convicção de que as práticas que foram imputadas a Carlos Amastha são totalmente infundadas. O advogado ainda ressalta que após serem ouvidas 30 pessoas o Delegado emitiu certidão de que até o presente momento  Carlos Amastha não teria sido indicado. Diante disso, faremos uma petição junto à Procuradoria da República para que promova o arquivamento do Inquérito policial”.

 

Defesa argumentou sobre origem lícita

Na representação protocolada por Leandro Manzano Sorroche e Outros, a defesa do prefeito Carlos Amastha sustentou que o dinheiro apreendido tem origem  uma vez que além dos salários que recebe na função de prefeito, "possui ele comprovadas ocupações lícitas" que lhe permitem dispor da quantia encontrada em espécie. A defesa alegou ainda que o prefeito sofre com bloqueios judiciais em ações, o que lhe compele a guardar dinheiro em espécie para fazer frente às suas despesas.

 

No seu arrazoado o advogado alega que "por outro lado, o ilustre representante do parquet não demonstrou, ainda que de forma indiciária "que os recursos tivessem origem ilícita.

 

O juiz Klaus Kuschel deferiu parcialmente o pedido, deferindo a devolução dos recursos e consultando a autoridade policial sobre a necessidade de permanência em apreensão dos demais objetos de propriedade do prefeito, levados durante a operação.

 

Atualizada às 19h49

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