Ricardo Ayres busca solução contra cobrança de estacionamento da Ulbra em Palmas

O deputado promoveu uma reunião entre estudantes da Ulbra e o MPE para buscar medidas contra cobrança de estacionamento. Ayres explicou que acadêmicos o procuraram por se sentirem lesados pela Univ

Ayres promoveu reunião com estudantes e MPE
Descrição: Ayres promoveu reunião com estudantes e MPE Crédito: Foto: Divulgação

Uma comissão formada por representantes dos acadêmicos do Centro Universitário Luterano de Palmas estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 24, no Ministério Público Estadual com a promotora Katia Chaves Galieta e com o deputado estadual Ricardo Ayres, onde apresentaram as reivindicação dos universitários que não aceitam a cobrança da taxa do estacionamento do campus da Ceulp/Ulbra em Palmas.



De acordo com os estudantes, a universidade terceirizou para uma empresa de propriedade de uma coordenadora de curso da instituição o estacionamento, e desde o dia 01 de julho  para estacionar carro, os estudantes pagam R$ 2,00 a hora, R$ 5,00 o turno, ou podem optar por pagar mensalidade de R$ 60,00. No caso de moto, a taxa mensal é R$ 40,00.



Membro da Comissão de Defesa do Consumidor na Assembleia Legislativa, o deputado Ricardo Ayres explicou que os acadêmicos o procuraram por se sentirem lesados pela Universidade, que além de ter as mensalidades mais caras do Estado, ainda passaram a incluir a taxa de estacionamento. "Por causa da minha atuação nas causas estudantis, os acadêmicos da Ulbra viram que como parlamentar poderia ajudá-los, por isso tomei a iniciativa de marcar essa reunião no MPE para que juntos possamos buscar meios legais de dar aos estudantes a opção de poder pagar ou não pelo estacionamento", disse Ayres.



A promotora Kátia Chaves solicitou à reitoria da Universidade informações sobre o contrato com a empresa e da prestação dos serviços que justifiquem a cobrança. "Precisamos do empenho da Prefeitura de Palmas também, porque é preciso de sejam feitos bolsões nas imediações da Universidade, nas áreas da margem da Teothônio Segurado, vamos aguardar agora a documentação que solicitamos em prazo máximo de cinco dias", disse a promotora.



Os estudantes disseram que os benefícios que culminaram nas justificativas para a cobrança não foram concretizadas e estão se mobilizando para pressionar a Universidade. Em apenas dois dias foram recolhidas mais de duas mil assinaturas, que foram protocoladas cópias na Assembleia Legislativa e no Ministério Público Estadual.
 

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