Sindicatos têm nova proposta de pagamento da data-base; governo vai analisar

Ainda sem uma definição sobre pagamento da data-base dos servidores do quadro geral, os sindicatos apresentaram uma proposta de parcelamento do direito que é avaliada pela equipe do governo do Estado.

Os sindicatos dos servidores estaduais se reuniram e encaminharam uma nova proposta para o pagamento da data-base e aguardam que ainda nesta quarta-feira, 24, o governo dê uma resposta, mas o deputado Paulo Mourão (PT), líder do governo na AL e que está mediando as negociações, relatou ao T1 que a resposta sobre a proposta dos sindicatos não deve ser dada nesta quarta, tendo em vista a necessidade do governador Marcelo Miranda (PMDB) retornar de sua viagem à Europa.

 

Ainda sem uma definição sobre o pagamento da data-base, os servidores públicos do Estado, que lotaram a Assembleia Legislativa (AL) na manhã desta quarta, devem se reunir em frente a Secretaria de Administração (Secad) nesta tarde onde aguardam a resposta até às 16 horas para realizar a assembleia geral, que fazem costumeiramente durante os nove dias de greve.

 

Mais uma vez o deputado Paulo Mourão falou a respeito da situação financeira do Estado e da necessidade de se ter consciência. “Em 2022 o déficit nas contas do Estado devem chegar a mais de R$ 200 milhões e dentro da perspectiva de hoje, já posso prever que se continuar da forma que está o Estado não consegue pagar o 13º salário dos servidores neste ano”, explicou o deputado.

 

Proposta dos sindicatos

Os sindicatos chegaram em uma proposta conjunta e entregaram ao deputado Paulo Mourão, em que o índice de 8,34% da data-base teria efeito financeiro a partir de 1º de maio deste ano e a inclusão na folha de pagamento de julho para pagamento em agosto. O impacto mensal desta proposta é de aproximadamente R$ 16,8 milhões.

 

Já quanto ao retroativo acumulado nos meses de maio e junho de 2015 , a proposta é que seja pago em quatro parcelas mensais e consecutivas de janeiro a abril de 2016.

 

Segundo do deputado Paulo Mourão, o governo vai analisar esta proposta e então deve dar o parecer se cabe ou não nas finanças do Estado. O deputado informou que há uma conversa com todos os secretários de Estado e a viabilidade está sendo estudada.

 

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado (Sisepe), Cleiton Pinheiro, “sindicatos e governo estão caminhando para chegar a um acordo”.

 

Assinaram o documento além dos representantes Sisepe, também do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sintras), Sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindepol), Sindicato dos Cirurgiões Dentistas do Estado (Sicideto), Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Tocantins (Sindifiscal) e a Associação dos Militares na Reserva e Reforma (Asmir).

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