Vereadores de Palmas voltam a criticar greve dos professores da Capital

"O protesto do Sintet provou que a greve é política. Não falaram da classe e só atacaram o prefeito", disse o vereador Milton Néris

Milton Néris critica greve na tribuna da Câmara
Descrição: Milton Néris critica greve na tribuna da Câmara Crédito: Ezequias Araújo

A tese de uma greve política com fins eleitoreiros para prejudicar o prefeito Carlos Amastha ganhou força na manhã deste quarta-feira, 7. Durante o protesto na avenida JK, no centro da Capital, os líderes do Sintet, sindicato que representa os professores de Palmas, fizeram questão de centralizar as críticas ao prefeito de Palmas. 

 

"O protesto do Sintet provou que a greve é política. Não falaram da classe e só atacaram o prefeito", disse o vereador Milton Néris. 

 

"Esqueceram a classe, a categoria e a educação. Simplesmente ignoraram e preferiram apenas a figura do prefeito. Greve se faz por melhoria de uma determinada área, não apenas com críticas ao gestor", complementou o vereador José do Lago Folha. 

 

De acordo com fotos que circularam por meio de redes sociais, uma das faixas usadas no protesto trazia a seguinte mensagem: "Prefeito que não respeita educação não merece voto de educador (a)". "E no carro de som, a pessoa no microfone falava em 'combater esse prefeito. O movimento perde a legitimidade com isso'", afirmou Folha. 

 

Os vereadores se dizem tristes pelos prejuízos causados aos pais. "É um transtorno enorme causado por um movimento meramente político. Muitos pais vão faltar ao trabalho por não ter onde e com quem deixar seus filhos", disse Folha. 

 

"Respeitamos os professores, a educação deve ser debatida e está sendo discutida na Câmara, mas a greve neste momento não é o melhor caminho", completou o vereador. 

 

Néris foi mais contundente: "Os professores merecem todo o nosso respeito, mas eles têm que pôr a mão na consciência que o sindicato está mentindo e induzindo todos vocês a participar de um ato político eleitoreiro".

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