O jornalista e marqueteiro Vieira de Melo confirmou ao Portal T1 Notícias, na tarde desta terça-feira, 26, que deixou a coordenação de comunicação da campanha do candidato ao governo pela coligação “Reage Tocantins” Ataídes Oliveira (PROS). Vieira deixou a campanha diante da dificuldade de Ataídes subir nas pesquisas de intenção de votos, mas alega que candidato deixou de cumprir as metas estabelecidas pelo marketing para tornar-se mais conhecido.
Vieira de Melo disse que houve divergência acerca das ações de marketing propostas para a campanha. Para esclarecer os motivos comparou o momento à demissão de técnicos de futebol. “Na verdade tem aquela máxima que diz que o marqueteiro é igual técnico de futebol, quando o jogo não vai bem, é o primeiro a ser mandado embora. Quando a campanha não tá subindo é o primeiro a ser crucificado”, afirmou.
O jornalista ressaltou que dentre as estratégias sugeridas estava a de tornar o candidato Ataídes Oliveira mais conhecido nos municípios do Estado e que as ações que havia proposto como propagar a imagem do candidato, intensificar a realização de visitas, caminhadas e carros de som, por exemplo, não estavam sendo executadas. “O maior desafio dele é se tornar conhecido nesse curto espaço de tempo. (...) Todas as ações não foram executadas. É uma questão de avaliar o momento. Houve uma divergência sobre as ações que deveriam ser executadas mais intensamente”, declarou.
Vieira de Melo esclareceu que houve um desgaste em razão do candidato não subir nas pesquisas. “Não conseguimos levar o nome do Ataídes a todo o eleitorado e em função disso houve um desgaste e ele achou melhor substituir. Acho normal e, apesar de todo o planejamento e da estratégia, se ela não for cum cumprida, ela não é válida”, disse se referindo à substiuição.
O jornalista afirmou ainda que deixou a coordenação sem mágoas e acreditando que o candidato Ataídes tem condições de subir nas pesquisas. “Ataídes tem um grande currículo, uma grande biografia, tem boas propostas e acredito que a partir do cumprimento de tarefas, ele seria bem mais avaliado nas pesquisas”, disse.
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