Belém, 400 anos de miscigenação na Amazônia brasileira

São quatro séculos de história de uma metrópole que se desenvolveu sob a égide de diversas heranças culturais. Uma delas é o carimbó, desenvolvido a partir dos tambores indígenas

Belém, a capital do Pará
Descrição: Belém, a capital do Pará Crédito: João Ramid

A capital do Pará completou 400 anos no dia 12 de janeiro. São quatro séculos de história de uma metrópole que se desenvolveu sob a égide de diversas heranças culturais. Uma delas é o carimbó, desenvolvido a partir dos tambores indígenas, do batuque dos escravos e das danças portuguesas. Quando os portugueses desembarcaram na Amazônia ergueram uma fortaleza às margens da baía do Guajará. Junto ao forte do Presépio, nascia o povoado de Feliz Lusitânia - a origem de Belém. A cidade nasceu como posto de fiscalização da coroa portuguesa para arrecadar impostos das mercadorias que abasteciam a colônia. Da convivência entre colonizadores, negros e índios, a cidade foi ganhando forma e identidade própria.

 

Naquela época, se chamava ''Casa de Haver o Peso''. Era tanta gente circulando por lá, trazendo seus hábitos, suas crenças e os mais diferentes produtos da floresta, que o lugar acabou transformando um grande mercado popular - um retrato da cultura paraense. “Haver o Peso”, na boca do povo virou “Ver o Peso”. Lá os índios ensinaram que da mandioca tudo se aproveita.  Foram eles que também trouxeram frutas como o açaí. Sabores que renderam a Belém o título da Unesco de Cidade Criativa da Gastronomia. Das aldeias também vieram as ervas que prometem cura e sorte. A influência dos portugueses se percebe no jeito de falar do belenense.

 

O período mais glorioso da capital paraense também teve o dedo de Portugal. No início do século 19, os barões do ciclo da borracha fizeram de Belém uma das cidades mais desenvolvidas do Brasil. No dia do seu aniversário, Belém comeu bolo e dançou carimbó - que nasceu dos tambores indígenas, do batuque dos escravos e das danças portuguesas. Conhecida como a cidade morena, a metrópole paraense se identifica com a floresta, na busca de uma convivência harmônica com a natureza.

 

Lanche Popular

Uma das maiores reclamações dos usuários de aeroportos no Brasil é o alto custo da alimentação. Finalmente surgiu uma iniciativa no sentido de resolver esse problema, sob a bandeira Lanche Popular. São 15 itens com preço padronizado (até 50% mais barato) nos terminais de São Paulo/Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Porto Alegre (RS), Curitiba e Londrina (PR), Joinville (SC), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Manaus (AM), Belém (PA) e Maceió (AL), que foi o último terminal a inaugurar a lanchonete com preços diferenciados.

 

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