Após custódia, juiz mantém Brito Júnior preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas

Durante a audiência, a defesa de Brito Júnior chegou a pedir que o investigado fosse encaminhado para uma sala de Estado Maior no Comando Geral da Polícia Militar, mas o pedido foi negado.

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José Edmar Brito Miranda Júnior, irmão do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), permanecerá preso na Casa de Prisão Provisária de Palmas (CPPP) enquanto seguem as investigações da Operação 12º Trabalho, que investiga suposto esquema de corrupção na gestão de Marcelo Miranda à frente do Governo do Tocantins, além de outros crimes. 

 

Brito Júnior foi levado para a audiência de custódia na manhã desta sexta-feira, 27, mas assim como o irmão e o pai, permaneceu calado durante todo o tempo, seguindo orientação dos advogados. 

 

Durante a audiência, a defesa de Brito Júnior chegou a pedir que o investigado fosse encaminhado para uma sala de Estado Maior no Comando Geral da Polícia Militar (QCG), onde Marcelo Miranda e o seu pai se encontram, mas o juiz negou o pedido. 

 

Com a negativa, Brito Júnior voltará para a cela na CPPP e ficará com outros detentos que mantém as mesmas condições que o investigado, no caso prisão provisária e com diploma superior. A decisão de manter a prisão é do juiz federal João Paulo Abe. 

 

Pedido de Habeas Corpus

 

Antes da audiência começar, o advogado de defesa da família, Jair Pereira, informou ao T1 que no caso da prisão não ser revogada um pedido de habeas corpus seria impetrado no Tribunal Regional Federal em Brasília. 

 

Para a defesa do ex-governador Marcelo Miranda, do pai e do irmão, as prisões foram realizadas sem fundamentação nova e os fatos citados são "requentados" do processo da operação Reis do Gado. A defesa afirma ainda que não há provas que liguem os Miranda aos fatos apontados no relatório do Ministério Público Federal (MPF). 

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