Com voto de Kátia, Senado aprova empréstimo de R$ 223 milhões para Araguaína

A liberação dos recursos será feita em quatro parcelas entre os anos de 2019 e 2022. A contrapartida do município também se dará em quatro vezes

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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 17, a contratação de empréstimo para Araguaína, junto à Corporação Andina de Fomento, no valor de US$ 54,9 milhões (dólares), o equivalente a cerca de R$ 223 milhões. A proposta havia sido aprovada em sessão extraordinária presidida pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO) na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que permitiu que o projeto fosse votado antes do encerramento das atividades legislativas de 2019.

 

A senadora Kátia Abreu afirmou que Araguaína é o centro nervoso do estado do ponto de vista econômico e atrai habitantes de cidades e estados vizinhos por sua qualidade no atendimento à saúde. Kátia destacou que, com o empréstimo, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (Podemos), terá atingido apenas 30% do endividamento da receita corrente líquida, que pode chegar até 120%.



Serão realizadas dentro do projeto a macro e microdrenagem dos córregos Neblina e Jacuba, implantação de unidade de conservação ambiental e do Parque Urbano Nascentes do Neblina e áreas verdes. Os bairros que fazem parte das obras de macrodrenagem serão beneficiados com pavimentação, como Universitário Leste, Alaska, Martim Jorge, Itatiaia, Ana Maria, Morada do Sol, Vitória, Tocantins, Vila Bragantina entre outros.

 

A liberação dos recursos será feita em quatro parcelas entre os anos de 2019 e 2022. A contrapartida do município também se dará em quatro vezes, no valor total de US$ 13,7 milhões, o que equivale a R$ 53 milhões.

 

O prazo total para o pagamento será de 16 anos, incluindo a carência de 54 meses (quatro anos e meio), contado da assinatura do contrato. A amortização do empréstimo será feita em 24 parcelas semestrais.

 

Os juros incluem taxa interbancária (Libor) de seis meses, mais 1,8% ao ano, além de outros encargos e comissões. De acordo com a análise do Ministério da Economia, o custo efetivo da operação é de 3,4% ao ano.

 

 

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