MPE cobra do Detran de Araguaína melhoria no atendimento e redução de filas

O Ministério Público do Estado enviou documentos ao Detran e Ciretran devido a constantes reclamações do mau atendimento e formação de longas filas

Ministério Público do Estado enviou nesta terça-feira, 9, recomendações administrativas ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e ao Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito)  devido ao mau atendimento e formação longas filas. Por meio dos documentos, o órgão pede informações a direção dos órgãos. Os documentos solicitam melhoria na prestação dos serviços e informações sobre quantitativa de pessoal e estrutura disponível.

As recomendações administrativas 01/2012 e 02/2012 foram encaminhadas pelo promotor da 6ª Promotoria de Justiça do MPE de  Araguaina, Alzemiro Wilson Peres Freitas, ao diretor geral do Detran, coronel PM Júlio Cesar da Silva, e ao coordenador geral do Ciretran, major PM, Manoel Tavares Filho. Os dois têm dez dias para atender as recomendações e solicitações.

Para formular as recomendações, o MPE considerou as recentes reclamações de moradores de Araguaína quanto a qualidade e a demora dos serviços prestados no Detran em Araguaína. O usuários dos serviços também reclamam da formação de longas filhas nos postos de atendimento devido ao reduzido número de funcionários.

Por meio dos documentos enviados a direção do Dentran e coordenação do Ciretran, o Ministério Público Estadual solicita a relação dos funcionários efetivos, comissionados e contratados na comarca de Araguaina, que compreende também Araguanã, Aragominas, Carmolândia, Nova Olinda, Santa Fé do Aragauia e Muricilândia. Além dessas informações, o MPE requereu o horário de funcionamento de cada posto de atendimento, sistemas de computação e medidas tomadas para evitar paralisação dos serviços no período de maior utilização.

Também solicitou relatório sobre as providências práticas adotadas para melhorar o atendimento à população e procedimentos que serão adotados para resguardar direitos daqueles que foram prejudicados pelas deficiências no atendimento.

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