Presidente de sindicato aponta redução de trabalhadores na coleta da Terra Clean

Segundo informações do sindicato, houve redução de funcionários, o que estaria aumentando a carga de trabalho dos coletadores: "onde tinha três pessoas, hoje tem duas", afirma Eliseu Melo ao T1 Notíci

Local onde seria o escritório da Terra Clean
Descrição: Local onde seria o escritório da Terra Clean Crédito: Lourenço Bonifácio

O presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação (Seac-To), Eliseu Geraldo Melo, denunciou ao T1 Notícias que os coletadores de lixo, que hoje prestam serviço para a Terra Clean - empresa responsável pela coleta de lixo na Capital – estão insatisfeitos com as condições atuais de trabalho. “É como se fosse um serviço forçado. Onde tinham três pessoas trabalhando hoje têm duas. Houve problemas com o vale transporte, eles reclamam até quando o pessoal vai tomar água. São vários os problemas”, explicou.

Melo disse que convocou ontem os responsáveis pela Terra Clean para uma reunião com o sindicato, mas nenhum representante apareceu. Ele informou que foi novamente ao galpão da empresa hoje, e solicitou a presença de representantes para discutir as reclamações dos funcionários contratados. De acordo com Melo não havia nenhum responsável no local, então ele deixou um recado informando da reunião, que deve ocorrer hoje à tarde.

Um funcionário da empresa, coletador de lixo que não quis se identificar, informou ao T1 Notícias que a empresa solicitou um acordo para que o pagamento dos salários ocorra no dia 25 deste mês. O presidente do Seac-To declarou que essa reclamação não havia sido feita no sindicato.

O outro lado

O T1 Notícias tentou ouvir os representantes da Terra Clean no Estado, mas não conseguiu contato pelos telefones repassados ao Portal pela Prefeitura de Palmas. A Prefeitura informou ainda, o endereço do escritório da Terra Clean. A reportagem foi até o local, mas um senhor, que não se identificou, disse que lá não funciona nenhum escritório. Questionada sobre as denúncias, a prefeitura declarou que essa é uma questão trabalhista e quem deve responder é a própria empresa.

O espaço continua aberto caso a Terra Clean queira se posicionar sobre o assunto.

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