O deputado federal Ângelo Agnolin, vice-líder do PDT na Câmara, participou na manhã desta quinta-feira, 09, de audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família que pautou à regulamentação da Emenda Constitucional 63. O evento debateu a criação do piso salarial nacional e as diretrizes do plano de carreira dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.
Em discurso, Agnolin sugeriu concentração das discussões no PL 6111/09, de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), que está apensado ao PL 7495/06. “No projeto consta as principais demandas, entre elas, o piso nacional de dois salários para a classe. É uma reivindicação antiga e que precisa ser ouvida” disse. A categoria, conforme o deputado, somam 300 mil profissionais em todo o país.
Agnolin afirmou que reconhece as dificuldades do Governo. “Considero as dificuldades do pode público em atendê-los (os agentes comunitários), porem, entendo que um país que tem capacidade para investir 26 bilhões para a construção de um trem de alta velocidade e 5 bilhões adicionais para compra da energia de Itaipu para ajudar o Paraguai – não pode se curvar diante da quantia de pouco mais de meio salário mínimo por agente, para completar esse Piso” disse.
O parlamentar enfatizou que a categoria precisa ser respeitada, já que sua atuação prioriza as ações de assistência à saúde da família. “É preciso valorizar a classe dos agentes de saúde, pois é através do seu trabalho que, inclusive, o Tocantins está conseguindo combater a dengue e erradicar outras doenças através da orientação e encaminhamento a rede pública de saúde” finalizou. (Da Assessoria)
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