Agnolin mobiliza MEC e MTE para a criação da Frente da Educação Profissional e Ensino à Distância

Durante audiência com o secretário Nacional da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o deputado federal Ângelo Agnolin (PDT), apresentou a proposta de criação da Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância....

O deputado federal Ângelo Agnolin (PDT), em audiência com o secretário Nacional da Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, apresentou a proposta de criação da Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância.

Em reunião, Agnolin esclareceu as principais propostas de criação da Frente, que já conta com 240 parlamentares, e firmou parceria com o órgão. “O Ministério está à disposição do projeto parlamentar, tanto para debater alternativas para a qualificação profissional, quanto para garantir o diálogo entre a Secretaria e o legislativo” disse Pacheco. O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, também assegurou participação no desenvolvimento das atividades e discussões do grupo parlamentar.

O lançamento oficial da Frente ocorrerá na próxima quarta-feira, 27, às 15h, no Auditório Freitas Nobre na Câmara Federal em Brasília. A solenidade contará com a presença de deputados, senadores, instituições ligadas a qualificação profissional, representantes da Confederação Nacional do Comércio, da Indústria e da Universidade Aberta do Brasil (ULB/UNB). Representando o Tocantins, o SESC, o SENAC e o SEBRAE já confirmaram presença.

Frente

Os integrantes da Frente Parlamentar da Educação Profissional e Ensino a Distância terão a missão de defender, na esfera legislativa, as duas modalidades de ensino.

A implementação do projeto, conforme Agnolin, “trará musculatura para incentivar as ações das instituições que atuam nas áreas da qualificação e do Ensino a Distância, bem como buscar alternativas para inovar a legislação e promover políticas sociais e econômicas eficazes para a Educação”.

“O Brasil está crescendo num ritmo acelerado, mas a desqualificação da mão-de-obra e os analfabetos digitais - aqueles que não detêm educação informatizada - colocam o Brasil num patamar preocupante” pontua o deputado. Agnolin afirma que as escolas profissionalizantes desempenham um papel importante na capacitação da mão-de-obra, garantindo competitividade para o País em um mercado cada vez mais globalizado.

Ainda segundo o parlamentar, na prática, o maior desafio a ser enfrentado imediatamente é de otimização na gestão dos recursos existentes, seu planejamento estratégico e o aperfeiçoamento dos equipamentos e infra-estrutura já existentes nas diversas redes e sistemas de educação e qualificação profissional do Brasil.

Desafios

Ainda faz parte da série de desafios da Frente, implementar uma política integrada de educação profissional; fortalecer os centros de qualificação; as escolas técnicas, agrotécnicas, agrícolas; os Centros Vocacionais Tecnológicos (CVT) e as instituições de educação multimídia e via internet, alem disso o grupo pretende pautar discussões no que se refere a melhor distribuição de recursos com efetiva participação dos Estados e dos municípios.

Caberá ao grupo, inclusive, o desafio de gerar condições para a criação de políticas públicas que priorize a alfabetização, a elevação da escolaridade e a formação profissional de mulheres, jovens em busca do primeiro emprego, ou em situação de risco social, portadores de deficiências ou que sofrem, por sua condição, discriminação social. (Da Assessoria)

Comentários (0)