Claudia cobra do Estado que mães lactantes sejam prioridade na vacinação contra Covid

Requerimento foi apresentado pela parlamentar durante sessão desta terça-feira, 18, e alcança mães sem comorbidades e que amamentam até o 6º mês de vida do bebê

Deputada Claudia Lelis (PV).
Descrição: Deputada Claudia Lelis (PV). Crédito: Divulgação/Ascom da parlamentar

A deputada estadual Claudia Lelis (PV) apresentou requerimento em regime de urgência na sessão desta terça-feira,18, que cobra do Governo do Estado a inclusão das lactantes sem comorbidades e que amamentam até o 6º mês de vida do bebê na lista prioritária da vacinação contra a Covid-19.

 

A parlamentar destaca que esse é um grupo pequeno de mulheres e que a vacina irá propiciar a proteção destas mulheres contra a covid-19, diminuindo, portanto, o risco teórico de transmitir a infecção aos filhos destas mães vacinadas. “Em outros estados mulheres lactantes já estão vacinando e acredito que o Governo do Estado poderá incluir essas mães no gripo prioritário”, defendeu Lelis.

 

Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), divulgados no último mês de abril, apontam que o número de mortes de gestantes e mães de recém nascidos por Covid-19 mais do que dobrou em relação à média semanal de 2020. Em 2020, foram registradas 453 mortes (10,5 óbitos na média semanal). Em 2021, até 7 de abril, foram 289 mortes (22,2 óbitos na média semanal).

 

Reativação do Hospital Estadual de Novo Acordo

 

A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 18, por humanidade requerimento da deputada estadual Claudia Lelis (PV) para reativação do Hospital Estadual referência para da região do Jalapão, localizado no município de Novo Acordo. O Hospital Estadual de Novo Acordo foi durante anos polo de atendimento em saúde da região do Jalapão, que abrange, além de Novo Acordo, mais 8 municípios: Lagoa do Tocantins, Ponte Alta do Tocantins, Pindorama do Tocantins, Mateiros, São Félix do Tocantins, Aparecida do Rio Negro, Rio Sono, Lizarda e Santa Tereza. 

 

O hospital já não funciona mais desde 2000, tornando-se apenas uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “Estou muito feliz com a aprovação por unanimidade na Assembleia desse requerimento, pois essa demanda é urgente e necessária.  São cerca de 30 mil pessoas que necessitam de atendimento médico na região e a situação precisa ser resolvida. Acredito que o Governo do Estado está sensível a essa demanda”, defendeu a parlamentar.

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