Joaquim Maia diz que viagem do prefeito Amastha deixou Palmas desgovernada

“Prefeito vai pro outro lado do mundo e deixa Palmas sem governo”, afirma o vereador Joaquim Maia...

Joaquim Maia
Descrição: Joaquim Maia Crédito: Divulgação

Para o vereador Joaquim Maia a viagem do prefeito Amastha para Cingapura, no continente Asiático, deixou Palmas sem representatividade, desgovernada. “Não houve de sua parte nenhum comunicado oficial para a Câmara sobre a sua saída do país. Partiu para uma viagem sem divulgar suas intenções, sem convocar oficialmente o seu sucessor, conforme deu a sua palavra que faria, que na falta do vice-prefeito, vem a ser o presidente da Casa, vereador Major Negreiros”. Disse o vereador.

Para Joaquim Maia, o fato do prefeito viajar, mesmo amparado por lei, é imoral. “Hoje, Palmas está sendo governada por secretários que não foram indicados pelo povo através do voto. Temos que lembrar que o prefeito disse que não se afastaria do cargo sem comunicar a Câmara e hoje ele está do outro lado do mundo sem se preocupar com a vacância de sua cadeira. Sua atitude é no mínimo imoral e desrespeitosa para com seus eleitores e com toda a população palmense.” Diante do fato Joaquim Maia pediu aos colegas vereadores que revejam a emenda aprovada na Lei Orgânica afim de que o prefeito fique obrigado a comunicar a Câmara antes de suas viagens, convocando assim o presidente a assumir o seu lugar. “O cargo de prefeito não pode ficar vago, se houver uma ação emergencial a ser tomada terá que haver alguém com poder legítimo para assinar as demandas. Se o presidente Major Negreiro, por questões pessoais não quis assumir o cargo, este deveria ter repassado o direito ao seu sucessor que é o vice-presidente, vereador Emerson Coimbra”. Finalizou Joaquim Maia amparado pela Lei Orgânica de Palmas.

A emenda

Uma emenda na Lei Orgânica, aprovada pelos vereadores no ano passado tirou a obrigatoriedade do prefeito em pedir permissão à Câmara para viagens internacionais que durem menos de 15 dias. A emenda foi aprovada atendendo um pedido do prefeito Amastha que se comprometeu a notificar oficialmente a Câmara de suas viagens, momento em que o se presidente assumiria o Poder Executivo.

Recusa por questões pessoais

 Questionado na reunião do dia 25 sobre a não comunicação por parte do prefeito à Câmara, o presidente Major Negreiros disse que o prefeito comunicou a ele pessoalmente, em seu gabinete, que iria viajar e que ele optou em não assumir a prefeitura por razões pessoais. Entre as razões está sua pré-candidatura a deputado, fato que o levou a temer por penalidades da lei eleitoral caso assumisse o cargo de prefeito.

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