Júnior Coimbra participa de audiência pública com secretários de fazenda que debateu criação de fundo

Durante audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados que discutiu o ICMS e Federação nesta quinta, 12, foi discutida a criação de um fundo para compensar eventuais perdas na arrecadação geradas pela futura reforma tr...

Representantes de Secretarias de Fazenda de estados e municípios defenderam nesta quinta-feira, 12, que a União crie um fundo para compensar eventuais perdas de arrecadação geradas pela futura reforma tributária.

Na reunião de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados que discutiu o ICMS e Federação, os convidados concordaram que o fim da guerra fiscal deve vir acompanhado de garantias de investimentos e de uma política de desenvolvimento regional.

O vice-líder do PMDB Júnior Coimbra, membro titular da Comissão, participou da reunião e destacou que uma das demandas dos estados apresentadas no debate é que haja garantia jurídica para a permanência dos incentivos já concedidos e que seja definida uma data a partir da qual fiquem proibidos novos incentivos.

O Coordenador do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), Carlos Martins, defendeu que um fundo constituído com recursos da União garanta novos investimentos, formação de infraestrutura e qualificação de mão de obra.

Coimbra afirmou que distribuição do dinheiro arrecadado com o ICMS, nas operações interestaduais, é outro assunto crucial para os estados na reforma tributária. O deputado explicou que a maioria dos estados defendeu na audiência pública a elevação da parcela do imposto que cabe ao estado de destino (importador), reduzindo o imposto devido ao estado de origem. Hoje o imposto é dividido entre os dois.

Municípios

O Presidente da Associação Brasileira de Secretários e Dirigentes das Finanças dos Municípios das Capitais (Abrasf), Jeferson Passos, defendeu que a União também compensa os municípios pela eventual perda de arrecadação com o fim da guerra fiscal.

Ele lembrou que alterações na legislação do tributo tem impacto nas finanças municipais, que recebem hoje 25% do que é recolhido com o ICMS.

Júnior Coimbra defende que a aprovação de uma reforma tributária seja acompanhada de uma política nacional de desenvolvimento e desconcentração de riqueza e de investimento. (Da Assessoria)

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