Milton Neris questiona compromisso do governo em baixar preço combustível

O vereador Milton Neris (PT) disse ser uma covardia culpar os postos por um compromisso de campanha do atual governo estadual de baixar o preço dos combustíveis. A frase foi dita em reflexão na sessão especial da última terça-feira, 10, quando o pres...

Diante do aumento dos preços dos combustíveis na Capital e no Estado, o vereador Milton Neris (PT) disse ser uma covardia culpar os postos por um compromisso de campanha do atual governo estadual de baixar o preço dos combustíveis. A frase foi dita em reflexão na sessão especial da última terça-feira, 10, quando o presidente do Sindicato dos Postos do Tocantins (Sindiposto), Eduardo Pereira, esteve na Câmara Municipal de Palmas para falar da alta nos combustíveis. Eduardo respondeu questionamentos os parlamentares e culpou o etanol pela alta no preço em todo o Brasil. Segundo ele, o etanol subiu 70% desde junho.

O vereador petista na oportunidade questionou qual seria a proposta concreta, clara e verdadeira para que se provoque a redução e que a população seja realmente beneficiada com combustível mais barato. Ainda o parlamentar voltou a fazer menção à promessa feita pelo atual governador do Estado, “para quem fez uma promessa para o povo do Tocantins ele vai ter que cumprir e ver o que vai fazer - se vai reduzir alíquota – de 25% para 17.

O presidente do Sindiposto disse que o questionamento do setor é exatamente esse: qual a proposta do governo para baixar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Voltou a dizer que, se ocorrer, pode causar guerra fiscal e queda na arrecadação.

“Ficou claro que o Estado quis fazer graça com o chapéu alheio”, disse Neris que quis saber por que em outras cidades do Estado como Porto Nacional o combustível é mais barato que em Palmas e, em Guaraí, mais caro. Pereira admitiu que, realmente, isso ocorreu, em função de uma guerra de preços para conquistar consumidores, que acabou levando ao fechamento de quatro postos em Porto. “Hoje, há diferenças porque alguns postos ainda estão com estoque antigo.”

Neris lembrou ainda, que o povo tocantinense além dos combustíveis paga ainda uma das tarifas mais cara do país em água, esgoto e energia. “Isto é uma energia cara porque temos uma usina hidroelétrica, imagina se não tivéssemos?” ponderou. (Com informações da Assessoria)

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