Negreiros discute segurança em encontro com comandante geral da PM

Encontro foi motivado pelo aumento da criminalidade na capital. Durante o encontro os vereadores ainda conheceram o funcionamento do SIOP...

Major Negreiros em encontro
Descrição: Major Negreiros em encontro Crédito: Divulgação

Em encontro na sexta-feira (22), com o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Luíz Cláudio Gonçalves Benício, o chefe do Estado Maior, Coronel Nogueira, e o subchefe, Coronel J. Souza, o vereador Major Negreiros, juntamente com colegas da Câmara, os vereadores Claudemir Portugal, também oriundo dos quadros da PM, Cleiton Cardoso, João Campos Abreu e Joel Borges discutiram a segurança pública de Palmas. No encontro, que foi motivado pelo aumento da criminalidade na capital, os vereadores ainda conheceram o funcionamento do SIOP – Sistema Integrado de Operações (190), que atende a comunidade.

“O aumento da criminalidade na cidade tem nos deixado preocupados. Viemos até o Comando Geral para externar essa preocupação. O comandante nos recebeu muito bem e entende nossa preocupação. Obtivemos dele a promessa de que os destacamentos policiais irão se desdobrar para reforçar o policiamento, com o objetivo de tranquilizar a população. Propusemos uma audiência pública para tratar da questão da segurança, em Palmas, juntamente com o secretário de segurança pública estadual, o conselho tutelar, membros do judiciário e demais entidades envolvidas com a segurança pública”, ressaltou Negreiros. 

Negreiros destacou ainda a urgência dessas audiências, “precisamos dar uma resposta rápida à população, que viveu momentos de terror e medo nos últimos dias. O cidadão de bem não pode se tornar refém da criminalidade, viver trancafiado dentro de suas casas, isso é um contrassenso, uma inversão total de valores”.

Responsabilidade

Negreiros falou também sobre o contingente policial existente hoje no Tocantins e eximiu a polícia militar de qualquer responsabilidade por essa onda de crimes. “Não podemos responsabilizar a polícia pelo aumento da criminalidade. O contingente militar no Estado, hoje, é de quatro mil homens, quando deveríamos ter 8 mil e, no entanto, o governo do estado abriu apenas 300 vagas no concurso que aconteceu este ano, isso contraria o bom senso. Se levarmos em conta que temos 200 policiais lotados a serviço do palácio do governo teremos apenas 3.800 homens para fazer o policiamento em todo o estado do Tocantins, é lamentável”.

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