Kátia discute desenvolvimento agropecuário em reunião com prefeitos do Pará

A ministra recebeu prefeitos de municípios do Pará, na última quinta-feira, 7. Em pauta, está o desenvolvimento agropecuário e sua visita à região, que tem milhares de produtores de cacau e leite.

Kátia recebe prefeitos do Pará
Descrição: Kátia recebe prefeitos do Pará Crédito: Ascom

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu nesta quinta-feira, 7, os prefeitos de Marabá (PA), João Salame Neto, e de Novo Repartimento (PA), Valmira Alves, para tratar do desenvolvimento agropecuário da região.

 

Kátia Abreu acertou com os prefeitos uma visita à região, que tem milhares de produtores familiares de cacau e leite. Os municípios vizinhos também têm pecuária forte e apresentam potencial para entrar no programa voltado para a ascensão da classe média rural, que está em elaboração no Mapa.

 

A ministra pretende se reunir com os 38 prefeitos da região para uma reunião técnica e, em seguida, conhecer os produtores locais. A visita deverá ser marcada ainda para o primeiro semestre deste ano. Deverão participar também a Embrapa e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

 

“Vamos fazer uma reunião produtiva com prefeitos, secretários de Agricultura e sindicatos rurais para colocar na ponta do lápis o que o Mapa pode fazer para ajudar a impulsionar o setor. Elevar a renda e aumentar a produtividade dos pequenos agricultores é uma prioridade da nossa gestão”, afirmou Kátia Abreu durante a reunião.

 

Para apoiar os produtores de baixa renda, o Ministério da Agricultura pretende oferecer assistência técnica, crédito e apoio à comercialização. Ainda é necessário, de acordo com a ministra, minimizar as distorções de mercado, já que os pequenos pagam caro pelos seus insumos e vendem barato seus produtos.

 

"Diferentemente das cidades, que contam com 50% de sua população na classe média, o campo tem apenas 16% de produtores nesta faixa de renda. Os 6% agropecuaristas mais ricos são responsáveis por 70% de toda a produção nacional enquanto os 78% das faixas D e E produzem apenas 9%. Essa distorção é inaceitável", disse Kátia Abreu.

Comentários (0)