Blog da Tum

O triste estado das estradas tocantinenses e das cidades sem asfalto

Estradas de rodovias e municípios estão sem condições de tráfego e necessitam urgentemente de recuperação

Crédito: Roberta Tum/T1 Notícias

Numa viagem pelo Sudeste neste final de semana pude constatar o que já havia visto no Bico do Papagaio no mês passado: o péssimo estado em que se encontra a malha viária de boa parte das estradas pelo Tocantins a fora.

 

Não dá para entender o motivo de não terem sido recuperadas ao longo dos últimos anos, para pelo menos manter as condições de tráfego. Estrada em manutenção só piora e depaupera a cada dia mais.

 

De tudo que rodei, não há nada pior que o trecho de Porto Nacional a Silvanópolis. A estrada praticamente se transformou numa peneira, com buracos de todo tamanho, sem acostamento e com o agravante do alto fluxo de caminhões.

 

De Natividade até Aurora, verdadeiros panelões e um trecho da estrada que o asfalto acabou e virou uma lagoa, com o acúmulo das águas de chuva. Um perigo, pois não permite que o motorista saiba por onde passar e qual a profundidade.

 

Em Aurora, cidade que viu aumentar o fluxo de turistas com toda divulgação do Azuis e das Serras Gerais, o asfalto praticamente acabou nas ruas paralelas à principal. O tráfego só não está pior por conta de um patrolamento com cascalho e pedras que o prefeito mandou fazer nas vésperas da Semana Santa.

 

A situação, no entanto, é da maioria dos municípios tocantinenses com baixo FPM, e que viram pavimentação, de leve no último ano do governo Siqueira, tocado por Sandoval Cardoso. A famosa lama asfática.

 

De lá para cá tem sido penúria.

 

Na volta, experimentei a estrada por Arraias, saindo de Campos Belos, passando por Natividade e depois Porto Nacional. Não menos esburacadas, os primeiros 50 quilômetros estão sofríveis. Requer atenção da Ageto com urgência.

 

Mesmo com as obras de pavimentação que o governo pretende fazer, a recuperação é necessidade urgente agora com a estiagem de maio.

 

Sem estradas em condições sofrem todos, desde os produtores com transporte de cargas ao turista e ciadão comum que precisa circular.

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