Palácio respira após apertar cintos com funcionalismo: mudanças na equipe vem aí

Com a LDO entregue nesta terça-feira, no clima de austeridade que o governo pretende imprimir para o próximo ano, a expectativa passa a se concentrar nas mudanças que o governador deve fazer na equipe

Crédito: Secom Tocantins- Divulgação

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) chega na tarde desta terça-feira, 15, à Assembléia Legislativa pelas mãos do chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, construída dentro da proposta de austeridade que o governo quer manter ao longo do próximo ano. Ainda que seja um ano eleitoral nos municípios, e como se sabe, é elegendo prefeitos que se constrói - ou se mantém – base para eleição ao governo.

 

A obtenção do enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o saneamento do crédito do estado junto às instituições financeiras tão duramente obtido, é questão inegociável para o governo Carlesse, que acaba de passar por um desgaste junto ao funcionalismo, para aprovar a data base unificada de 1% para os três poderes.

 

O governo não deve ficar só nisso, afirmam fontes bem próximas ao governador.

 

Mesmo dentro da equipe de Carlesse, ainda há quem resista ao espírito de austeridade que o governo quer manter.

 

Na lógica de empresário que o governador sempre foi, antes de se eleger deputado estadual, e depois presidente da Assembléia para depois chegar ao comando do Araguaia, algumas coisas não cabem.

 

E é por isso que quem resiste a apertar os cintos, ou não apresente resultados práticos na direção que o governador pretende levar a administração estadual, está com os dias contados à frente do primeiro escalão.

 

Já corre nos bastidores que novos ajustes chegarão neste final de ano. A proposta é entrar 2020 mais enxuto ainda. Não no tocante à estruturas administrativas que já foram mexidas, mas numa gestão mais próxima dos resultados que são esperados. 

 

Os deputados começam a avaliar a LDO, enquanto que o clima com os comandantes de cada um dos poderes é o mais harmônico possível.

 

Uma pausa após muitos embates, para a retomada dos ajustes -  afirmam assessores de Carlesse – que ainda precisam acontecer.

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