Bolsonaro pretende prorrogar parcelas do auxílio emergencial até o final de 2020

Presidente Bolsonaro planeja estender o auxílio emergencial pago aos beneficiários e gera expectativa de novos pagamentos

Crédito: Divulgação

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, planeja estender o auxílio emergencial pago aos cidadãos desempregados, de menor renda e trabalhadores autônomos até o final deste ano. Entretanto, segundo ele, o valor do benefício pesa nos cofres públicos, e por isso, deverá ser reduzido nos próximos pagamentos. Portanto, quem for adquirir a 5ª parcela dos R$ 600 em agosto, já se programaria para receber pagamentos mensais até dezembro, no provável valor, citado por ele, de R$ 250, que seria um "meio-termo" entre o valor atual e R$ 200.

 

Em declaração concecida durante cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, 19, Bolsonaro afirma que os R$ 600, pagos até então para beneficiários, é um valor alto e gera endividamento para o paí. “Dá para chegar num meio termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade”, relata.

 

O governo ainda não anunciou uma decisão oficial a respeito, nem o valor exato das possíveis parcelas, bem como a quantidade delas.

 

Kátia Abreu

 

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) defendia a prorrogação do auxílio emergencial até dezembro. Em maio, ela protocolou um requerimento e aguarda por apreciação dos senadores sobre o assunto. A senadora afirma que o auxílio dá uma luz aos milhões de brasileiros que foram atingidos pela pandemia e estão sem renda. “Neste grave momento de crise o papel do Congresso Nacional e do governo é acudir quem mais precisa. O auxílio emergencial, que começou com uma proposta de R$ 200 pelo Executivo, foi melhorado pelos deputados e senadores até chegarmos a um valor mais justo e atendermos mais pessoas", defendeu Kátia Abreu.

 

Auxílio Emergencial

 

Constituído em abril, para conter os efeitos da pandemia sobre a população de vulnerabilidade social e os trabalhadores informais, o programa concede uma parcela de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o auxílio já teve um total de cinco parcelas aprovadas. Ao todo, são 66,4 milhões de pessoas atendidas. O valor desembolsado pelo governo até agora foi de R$ 161 bilhões, segundo balanço da Caixa Econômica Federal.

 

 

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