A partir de 1º de janeiro de 2016 o brasileiro passa a contar com o salário mínimo de R$ 871, o valor foi aprovado pelo Congresso Nacional antes do recesso parlamentar, dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias. O reajuste em relação a 2015 é de R$ 83, em que o valor atual é de R$ 788.
No País, cerca de 51 milhões de trabalhadores tem como renda média um salário mínimo. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga o piso para cerca de 22,5 milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), destinada a idosos e deficientes carentes.
Para determinar o novo piso nacional, o governo adotou a política de reajuste do salário mínimo com base na inflação do ano anterior, mais o percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
O salário mínimo também altera os limites de pagamento da Justiça, o seguro-desemprego e o salário-família. De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor ideal do salário mínimo para sustentar uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria ser de R$ 3.399,22. Ou seja, 335% maior que o valor aprovado no Congresso.
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