Em Palmas, delegação do México para os Jogos Mundiais Indígenas terá 44 etnias

Na próxima semana, a partir do dia 18, começam a chegar a Palmas as primeiras delegações, nacionais e internacionais, que irão mostrar ao mundo, durante 11 dias, o esporte tradicional e a cultura

Delegação do México terá 44 etnias nos JMI
Descrição: Delegação do México terá 44 etnias nos JMI Crédito: Divulgação

Um encontro entre culturas. Assim será a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que começa no dia 20 de outubro e vai até 31. Na próxima semana, a partir do dia 18, começam a chegar a Palmas as primeiras delegações, nacionais e internacionais, que irão mostrar ao mundo, durante 11 dias, o esporte tradicional e a cultura de seus povos.

 

O México será representado nos Jogos Mundiais por 50 integrantes de 44 etnias, entre elas Nahua, Mixteco, Tepehuano, Huichole ou Wirrárika, Taharumara ou Rarámuri, Purhepecha e Maya. Para o líder da delegação mexicana, Juan Mario Perez Martinez, “o jogo e o esporte são traços culturais compartilhados por todos os povos no mundo, destacam sua universalidade e variedade. No México, atualmente, existe uma grande diversidade de expressões lúdicas”, ressaltou Martinez.

 

Segundo o líder da delegação, os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas cumprem o propósito comum no continente e no mundo de valorizar, autoafirmar a cultura, além de institucionalizar e realizar uma enorme convivência humana de dimensões globais de seus esportes.

 

“Os jogos têm um significado e uma transcendência única. Eles são o reconhecimento das diversas expressões lúdicas e a possibilidade de interação global dessas expressões. São uma resposta para salvaguardar, reivindicar e comunicar as expressões comunitárias de nossos povos originários”. disse Juan Mario.

 

“Quanto à contribuição dos jogos, para nossa delegação será histórica, pois tornará visível a constância e a vocação lúdica de nossas comunidades no interior de seus próprios grupos, assim como favorecerá o reconhecimento nacional e internacional de nossos esportes e culturas autóctones”, afirmou.

 

“Contribuiremos na interação e no enriquecimento de nossas práticas desportivas com outros grupos irmãos, em suas práticas de técnicas, recursos, materiais e cosmovisão de nossos povos, assim como na competição e no jogo limpo. Compartilharemos os elementos culturais de nossas nações indígenas. Comunicaremos ao nosso país a importância dos primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, no Brasil”, ressaltou.

 

Para Martinez, ser sede dos Jogos Mundiais contribuiria ao propósito comum de salvaguardar nossas expressões culturais, o entendimento comum dos diferentes grupos sociais, comunidades e nações. Nos levaria à possibilidade de tornar visível a diversidade multicultural do México e ter uma das mais importantes iniciativas de desenvolvimento do esporte indígena no país.

 

Os jogos e esportes autóctones do México proporcionam elementos vivos das culturas ancestrais, fatores que regeneram e reproduzem valores lúdicos, exaltando a convivência e coletividade, valores em risco de extinção, que potencializam o jogo e esporte tradicional. A preservação e a difusão dessas culturas requerem o máximo de oportunidades pelo risco iminente de seu desaparecimento e extinção, devido ao efeito combinado da mundialização da rica diversidade do patrimônio esportivo do mundo, acrescentou.

 

Com informações Ministério dos Esportes

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