Lançamento do comitê LGBTQIAP+ luta pela aprovação da Lei Paulo Gustavo

O lançamento ocorrerá na próxima segunda-feira, 28, às 19h, pela plataforma Zoom e Youtube. O PL prevê destinar R$ 4,3 bilhões para estimular todas as linguagens artísticas

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Será lançado, na próxima segunda-feira, 28 de junho, às 19h, o comitê LGBTQIAP+, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, data que marca a luta da comunidade por direitos iguais e que, agora, também homenageia o ator Paulo Gustavo, que faleceu por complicações da Covid-19, aos 42 anos, no dia 4 de maio de 2021. O comitê será divulgado através da plataforma Zoom e do Youtube.

 

A Lei Paulo Gustavo, defendida pelo Projeto de Lei 73/2021, irá destinar R$ 4,3 bilhões, do Fundo Nacional de Cultura (FNC) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), para estimular todas as linguagens artísticas e garantir renda dos artistas, produtores, técnicos, grupos e espaços culturais de todo o país.

 

O PLP 73/2021 prevê a adoção de políticas que estimulem a participação e o protagonismo da comunidade LGBTQIAP+ por meio de cotas, critérios diferenciados de pontuação ou quaisquer outros meios que possam contribuir com a promoção da igualdade de gênero, raça e classe de acordo com a realidade de cada território.

 

A lei homenageia o artista, personalidade LGBT que fez debates de empoderamento e defendeu a liberdade artística. O objetivo é beneficiar todo o ecossistema cultural brasileiro.

 

Paulo Gustavo

 

O ator Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu no dia 30 de outubro de 1978, em Niterói. A primeira peça que participou foi “O surto”, em que também apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcou sua carreira. A personagem superprotetora e engraçada ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois. Ao todo, foram três filmes de “Minha mãe é uma peça”, que venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020.

 

Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator se destacou pela personagem “Senhora dos absurdos”, entre diversos outros personagens, pelos filmes “Minha vida em Marte” (2018) e “Os homens são de Marte... e é para lá que eu vou” (2014).

 

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