Nesta semana, mais de mil municípios relataram sobre falta de vacinas contra Covid-19

Entre os Municípios que declararam enfrentar esse problema, a falta de vacinas para a segunda dose atingiu 79,3%. Já 39,9% dos Municípios não conseguiram aplicar a primeira dose no grupo prioritário

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Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Mariana Ferreira/Governo do Tocantins

Mais de mil Municípios ainda relataram a falta de vacina para imunizar a população contra a Covid-19 nesta semana, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Participaram do levantamento, realizado entre os dias 17 e 20 de maio, 3.287 Municípios. Entre os Municípios que declararam enfrentar esse problema, a falta de vacinas para a segunda dose atingiu 79,3%. Já 39,9% dos Municípios não conseguiram aplicar a primeira dose no grupo prioritário.

 

Segundo a pesquisa, a falta da segunda dose da Butantan/Coronavac foi informada por 87,9% dos Municípios e da Fiocruz/Astrazenec faltou em 11,5%. Analisando os dados sobre a falta de vacinas nesta semana por tamanho de Município, identificou-se que a falta se dá de forma uniforme em Municípios de pequeno e médio portes, ambos com 31%. Em grandes cidades esse percentual cai para 15%.

Sobre a vacinação com o imunizante da Pfizer, a CNM questionou os Municípios se eles possuem câmaras frias próprias e ou de terceiros para armazenar as vacinas. Em 44,2% dos Municípios há meio correto para o armazenamento, enquanto em 39,6% declararam que não possuem estes equipamentos. Importante destacar que a vacina é atualmente distribuída apenas para capitais, em decorrência da indicação de que o imunizante precisaria ser armazenado em refrigeração de -70ºC ou em geladeira comum por até cinco dias.

 

No entanto, nesta semana, as recomendações de armazenamento da vacina Pfizer/Biontech foram modificadas pela Foods and Drugs Agency (FDA). Com a alteração, eles podem ser mantidos na própria geladeira, à temperatura de 2 a 8 Celsius, pelo período de um mês. A CNM demonstra otimismo com a mudança e aguarda nota oficial da Anvisa sobre o assunto, uma vez que a manutenção das vacinas em temperaturas muito refrigeradas sempre foi um desafio para a distribuição dos imunizantes aos Municípios do interior do Brasil.

 

Gestantes e puérperas


A pesquisa também aponta que 75,3% dos Municípios pesquisados já iniciou a vacinação de grávidas e puérperas. No entanto, em decorrência da recomendação da Anvisa e do Ministério da Saúde, 34,3% dos Municípios afirmaram que interromperam a vacinação desse público.

 

Medidas restritivas


Mais de 60% dos Municípios pesquisados ainda estão adotando medidas restritivas, como fechamento de serviços não essenciais e outras ações. Em 22,8%, não houve esse tipo de medida nesta semana.


Acesse a pesquisa completa aqui e por Estado aqui

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