Por adequação salarial, servidores Federais paralisam atividades nesta segunda

Os servidores públicos federais paralisam atividades nesta segunda, 27, com indicativo de greve. A principal demanda é a equiparação dos reajustes de salários no mesmo ritmo em que a inflação sobe.

Servidores federais aderem ao movimento nacional
Descrição: Servidores federais aderem ao movimento nacional Crédito: Divulgação

O funcionalismo público federal vai paralisar as atividades com indicativo de greve na segunda, 27. O ato visa unir e intensificar o movimento grevista no Estado do Tocantins, a exemplo do que vem acontecendo no restante do país, 80% do total de servidores do Executivo Federal já aprovaram a greve.

 

Uma das principais reivindicações dos servidores federais é o aumento da inflação e o fato dos salários não aumentarem no mesmo ritmo. “A preocupação é que a categoria não continue amargando perdas salariais, que no acumulado chegam a mais de 40%, o que na prática significa redução dos salários do funcionalismo federal”, afirmou o representante do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado do Tocantins (Sintsep-TO), Flávio Mota.

 

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) já fez um comunicado aos órgãos federais informando da decisão da categoria. Segundo o Sintsep-TO, a decisão de greve só se reverte caso o governo apresente proposta formal levando em conta o conjunto de demandas apresentadas, sem condicionar o processo de negociações a apenas um item em debate.

 

Diversos órgãos públicos localizados em Palmas aderiram à paralização e segundo um dos integrantes do sindicato, José de Arimatea, os servidores se concentram para o protesto em frente o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), seguem em carreata até o Ministério do Trabalho (MTE) e finalizam o ato na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

 

Servidores de diversos órgãos devem paralisar as atividades nesta segunda como os da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI), Superintendência do Patrimônio da União (SPU), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), da VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A. e do Instituto Nacional do Seguro Social  (INSS).

 

O ato contará ainda com a participação de Maurício Alves, representante do Sindicato Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES-SN). Segundo Maurício, os professores e técnicos administrativos da Universidade Federal do Tocantins (UFT) estão completando 60 dias de greve.

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