Revista publica lista de supostas doações de campanha em 98: Eduardo nega doação

A cópia de uma lista de doações que teriam sido feitas a políticos em 1998, num suposto esquema paralelo operado pelo publicitário Marcos Valério foi publicada pela revista Carta Capital da semana. Com o nome incluido numa lista, Eduardo nega ter rec

 

A Revista Carta Capital desta semana  traz ampla reportagem com base em uma lista de doações que teriam sido feitas em 1998 a polítícos, assim como pagamentos a agências e fornecedores da campanha daquele ano, coordenados pelo publicitário Marcos Valério. A lista cita o ex-senador e agora secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos (PSDB). 

Na lista publicada, Eduardo consta como beneficiário, entre outros, de um suposto repasse no valor de R$ 60,5 mil para sua campanha a senador nas eleições de 1998.


O esquema comandado por Valério, teria sido montado com o objetivo de reeleger o tucano Eduardo Azeredo ao Governo de Minas Gerais, também em 1998.  De acordo com a publicação, havia uma lista de doadores e outra de beneficiários.

O documento foi classificado como "uma fraude" pelo advogado de Valério que contesta a autenticidade da lista.

Em um dos grupos, segundo aponta a revista, figuram meios de comunicação, institutos de pesquisa e fornecedores de vários serviços de campanha que não necessariamente teriam conhecimento da movimentação ilegal dos recursos.

A revista considera que a relacão de nomes e valores que teria sido assinada e registrada em cartório pelo publicitário Marcos Valério de Souza mapeia o fluxo dos recursos não-registrados oficialmente. A diferença, segundo as informações contidas na publicação é muito grande. Azeredo declarou ter gasto 8 milhões de reais, mas os números apontados pelo publicitário chegam a 104 milhões.

Sem citar diretamente a revista ou o assunto, o governador Siqueira Campos(PSDB), defendeu em evento no Palacio Araguaia esta tarde que o filho "sempre honrou os mandatos que lhe foram conferidos pelo povo tocantinense" .

Eduardo nega doação e duvida de autenticidade

O secretário Eduardo Siqueira Campos, disse ao Portal T1 por telefone que não recebeu esta doação, e que a lista não merece credibilidade. "Na semana do julgamento do mensalão surge essa publicação. No caso de Minas ja existiu uma investigação, um inquérito, um processo e meu nome nunca, jamais foi citado", declarou

 

Confira a nota do secretário

Em relação à reportagem publicada neste veículo de comunicação, informo que:

 

Primeiramente, cabe ressaltar que a reportagem da referida revista republicada neste veículo não cita meu nome.

 

Esclarecido este ponto, ressalto que não tenho condições de comentar presença  de meu nome numa suposta lista da qual desconheço totalmente

a sua procedência, que não tem sua veracidade atestada e que responsabiliza o ex-governador de Minas Gerais, e não a mim

diretamente, já que nunca fui questionado ou informado sobre sua existência.

 

E, declaro, ainda, que não recebi doações do PSDB de Minas Gerais e que confio na apuração da Polícia Federal e da CPI dos Correios que,

ao investigar amplamente a atuação do publicitário alvo das denúncias,nunca meu nome fora citado.

 

Eduardo Siqueira Campos

 

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