Unifesp diz que pausa em estudo é prática comum e segue padrões de segurança

A pausa no experimento de uma vacina contra covid-19, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford, ocorreu após se identificar suspeita de efeito adverso em um voluntário no Reino Unido.

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Descrição: Imagem ilustrativa Crédito: Natali Mis/Istock

A pausa no experimento de uma vacina contra covid-19, desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Oxford, é "uma prática comum" e "segue os padrões de segurança", de acordo com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

 

Conforme destacou a instituição brasileira, responsável pelos testes do imunizante, a interrupção na pesquisa ocorreu após se identificar a suspeita de efeito adverso em um voluntário do estudo, no Reino Unido. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (8) pela farmacêutica AstraZeneca.

 

Em nota, a Unifesp destaca que o estudo clínico da Fase 3 foi temporariamente pausado em todos os centros que participam da etapa. A medida inclui o Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais, da universidade, que coordena a pesquisa no Brasil. Para que a etapa prossiga, é necessário descobrir se a reação do paciente foi, ou não, provocada pela vacina.

 

"No Brasil, o estudo envolve 5 mil voluntários e avança como o esperado. Muitos já receberam a segunda dose e, até o momento, não houve registro de intercorrências graves de saúde. É importante destacar que a pausa vale para novas aplicações da vacina. O estudo continua, segue avançando, com os voluntários que já participam sendo constantemente monitorados", acrescenta a Unifesp no comunicado.

 

Também em nota, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que foi incumbida de produzir a vacina no país, ressalta que já foi informada pela Astrazeneca da suspensão dos testes. A organização acrescenta que irá se pronunciar somente após a divulgação dos resultados relativos aos efeitos adversos apresentados pelo voluntário.

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