Café Online

Na tribuna da AL, Paulo Mourão diz que teme que Lula seja assassinado

Crédito: Clayton Cristus/AL

Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão vespertina desta terça-feira, 10, o deputado estadual Paulo Mourão (PT), repercutiu uma entrevista dada pelo general Lessa à Band em que ele manda um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF).  No áudio o general fala: “Se o STF continuar desafiando a sociedade brasileira, nós corremos o risco de uma confrontação nacional, não será pacífica, uma intervenção militar vai ter derramamento de sangue, vai ser resolvida na bala, com mortes, com feridos, o STF está sendo um estimulador desse estado de coisas pra um homem que já está condenado a 12 anos de prisão”. O deputado comentou que com tantas “declarações ameaçadoras” vindas de setores do Exército Brasileiro, como já foram divulgadas na imprensa, ele teme que “ocorra o pior, como o assassinato do ex-presidente Lula”, frisou. Mourão citou ainda as declarações do general Villas Boas, comandante da intervenção militar no Rio de Janeiro, que às vésperas do julgamento de Lula declarou que repudia a “impunidade” e que o “exército estava atento às suas missões institucionais”. “Quando um militar der opinião política o primeiro ato que ele precisa fazer é ir para reserva, lá na reserva ele passa a ser um cidadão comum, pode concordar, discordar, fazer crítica, mas um general na ativa tem a obrigação respeitar a Constituição”, afirmou. “A Constituição proíbe militares na ativa serem ativistas políticos”, afirmou. Paulo Mourão alertou que no país há históricos de assassinatos  e mortes por acidentes que até hoje não conseguiram esclarecer como aconteceu. “A morte do Jango ninguém sabe como ela comprovadamente aconteceu, a morte de Juscelino Kubitschek uma semana antes tinha jornal noticiando o acidente com a morte de Juscelino entre São Paulo e Rio de Janeiro”, elencou.

Comentários (0)