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Testemunhas depõem na segunda oitiva da CPI do PreviPalmas

Crédito: Divulgação Câmara Municipal

Nesta terça-feira, 13, a Câmara de Palmas realizou mais uma audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as aplicações do Instituto de Previdência de Palmas (PreviPalmas). Os investimentos alvo da CPI somam R$ 50 milhões, sendo R$ 20 milhões no fundo Tercon e R$ 30 milhões na gestora de fundos Icla Trust, responsável pela obra de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre (RS). Na ocasião foram ouvidos o ex-presidente do PreviPalmas, Marcelo Alves, a coordenadora do projeto de auditoria pelo Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (Iaupe), Maria Cristina Carreira, o ex-presidente do Conselho de Previdência do Servidor Público Municipal e o principal denunciante da CPI, o procurador municipal Antônio Chrysippo Aguiar. O ex-gestor Marcelo Alves declarou que durante as investigações constatou-se que algumas formalidades processuais não seguiram o rito e que foi aberta uma tomada de contas para apurar danos e responsabilidades quanto aos investimentos realizados pelo instituto. Alves também alegou que abriu processo para resgatar os investimentos feitos irregularmente e que foi exonerado do cargo da presidência do PreviPalmas antes de concluir os trabalhos. Já Cristina Carreira, disse que, os auditores nunca tiveram acesso às contas correntes e ao banco de dados do PreviPalmas, o que seria fundamental para a realização da auditoria.Ela afirmou ainda que o PreviPalmas é gerido como se fosse uma secretaria do Município e que o instituto deveria ter mais autonomia. O procurador Antônio Chrysippo Aguiar afirmou em seu depoimento que os gestores do PreviPalmas não atuavam de forma transparente. Segundo ele, enquanto estava na presidência do conselho, dificilmente recebia os relatórios sobre as atividades do instituto e que a prestação de contas não passava pelo conselho, era encaminhada diretamente para o Tribunal de Contas do Estado. O procurador acredita que apesar das ilegalidades é possível resgatar os valores que foram aplicados indevidamente. Nessa última reunião a comissão definiu novas datas para as sessões ordinárias, que serão realizadas a partir da próxima semana, nas quartas, às 17h30, e nas quintas, às 18h.

 

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