Acusado de matar empresário Wenceslau Leobas será julgado nesta 2ª em Porto Nacional

Dois foram acusados do crime, um deles foi encontrado morto na CPPP em março de 2017.

Empresário foi morto por dois jovens, um deles morreu no presídio
Descrição: Empresário foi morto por dois jovens, um deles morreu no presídio Crédito: Divulgação

O acusado de assassinar o empresário do ramo de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas de França Antunes, em janeiro de 2016 em Porto Nacional, vai ser julgado na próxima segunda-feira, 19, naquele município.

 

Alan Sales Borges teve pedida sua condenação por homicídio qualificado pelo Ministério Público Estadual (MPE), que explica  "as qualificadoras de dificultar a defesa da vítima, uma vez que o empresário, de 77 anos, foi surpreendido ao sair de sua residência, encontrando-se desarmado e desprevenido, somado ao fato de o crime ter sido executado mediante pagamento ou promessa de recompensa".


De acordo com a denúncia do MPE, no dia 28 de janeiro de 2016, Alan Sales Borges e José Marcos de Lima conduziam um gol prata e estacionaram próximo à Câmara de Vereadores de Porto Nacional. Alan dirigiu-se até a residência da vítima, nas mediações, e aproveitando-se da ocasião em que Wenceslau saía de casa, por volta das 6h15, disparou contra ele, atingindo-a na região do pescoço.


Em seguida, o acusado jogou a arma no chão e correu ao encontro de José Marcos, que lhe aguardava dentro do veículo. Os dois fugiram da cidade, no sentido Palmas, sendo abordados e presos em flagrante pela Polícia Militar, na rodovia TO-050.


A vítima foi imediatamente socorrida e encaminhada para um Hospital em Palmas, onde faleceu dias depois.


O Comparsa de Alan, José Marcos, foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) no dia 3 de março de 2017.


Repercussão

 

O caso teve grande repercussão, já que o crime teria sido motivado por interesses financeiros, pois Wenceslau Gomes estava instalando um posto de combustíveis em Palmas, onde praticaria preços inferiores aos de seus concorrentes.


Em junho de 2016, o MPE denunciou o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, como sendo o suposto mandante do crime. O processo contra o ex-presidente do Sindiposto tramita separadamente ao dos supostos executores.

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