Acusados de matar acadêmico de Direito em Gurupi devem ser julgados nesta quinta

Os envolvidos teriam assassinado o estudante de direito com três golpes de faca nas costas. O crime ocorreu na madrugada de 21 de outubro de 2012

Está previsto para acontecer nesta quinta-feira, 11, o julgamento dos acusados de assassinarem o acadêmico de Direito Rogério Araújo em outubro de 2012, em Gurupi. Os suspeitos Bruno Louzeiro de Jesus, Pedro Henrique Tavares, Murilo Rangel Alves Pinto e Jonathan Tavares, seriam os autores de homicídio qualificado, praticado em concurso de pessoas, contra o acadêmico. Os envolvidos teriam assassinado o estudante de direito com três golpes de faca nas costas. O crime ocorreu na madrugada de 21 de outubro de 2012, quando a vítima e o acusado estavam em uma casa noturna em Gurupi.

 

Bruno Louzeiro foi julgado em março de 2013, mas foi absolvido, contrariando as provas dos autos que indicam que ele seria o responsável pelo homicídio. Em virtude do julgamento ter ocorrido contrário à prova dos autos, os desembargadores determinaram que Bruno deveria ser submetido a um novo julgamento pelo conselho de sentença. Em decisão unânime, os desembargadores da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins cassaram a sentença de absolvição de Bruno.

 

Na época do julgamento, o promotor de justiça do caso informou que Bruno Louzeiro foi identificado por uma testemunha. Os outros três jovens suspeitos de envolvimento no crime não haviam sido julgados no mesmo dia de Bruno porque tinham recursos em análise no Tribunal de Justiça.

 

Amigos pedem justiça

“O resultado do Júri fez com que o Ministério Público Estadual ajuizasse um recurso de apelação para que Bruno fosse submetido a um novo julgamento, o qual foi acatado pelo Tribunal de Justiça do Estado”, contou o amigo da vítima, Douglas Barreto, lembrando que “Rogério foi assassinado sem nenhum motivo aparente. Colegas do Bruno começaram a espancá-lo por causa de um mal entendido de um gesto de ‘joia’”, afirmou.

 

Barreto disse que espera que a justiça seja feita. "Esperamos que dessa vez a Justiça seja realmente feita e que os acusados paguem pelo delito que covardemente cometeram”, ressaltou Barreto, que à época cursava o 4º período do curso de Direito, junto com Rogério, no Centro Universitário Unirg.

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