Adolescente com escoliose realiza sonho e ganha nova vida após cirurgia complexa

O procedimento foi conduzido pelo membro da equipe médica do IOP, especializado em cirurgia da coluna, Lendl do Vale Mendonça, com o apoio de Clóvis Yamazato, ortopedista de São Paulo

Cirurgia em Palmas durou cerca de 10 horas; paciente se recupera bem
Descrição: Cirurgia em Palmas durou cerca de 10 horas; paciente se recupera bem Crédito: Divulgação

Alegria é a palavra que define a jovem R. N. S. M., de 13 anos, moradora de Paraíso do Tocantins, que acaba de realizar o grande sonho de sua vida, no Hospital IOP, em Palmas. A adolescente se recupera nesta quarta-feira, 10, após uma cirurgia de grande porte, ocorrida no último final de semana, com duração de cerca de 6 horas. A jovem sofria desde os 10 anos com uma deformidade em sua coluna vertebral, que lhe causava falta de ar, dores e várias limitações.

 

Realizado poucas vezes no Tocantins, o procedimento foi conduzido pelo membro da equipe médica do IOP, especializado em cirurgia da coluna, Lendl do Vale Mendonça, com o apoio de Clóvis Yamazato, ortopedista de São Paulo com vasta experiência na área.

 

“Nossa paciente tinha uma patologia chamada Escoliose Idiopática Juvenil, uma doença que não tem uma causa específica, é muito associada a um desequilíbrio do crescimento, uma disfunção entre a parte muscular e a parte óssea. Consiste em uma curva anormal da coluna, que dependendo do grau deve ser corrigida, porque com o desenvolvimento do adolescente essa curva pode aumentar e acabar se transformando em uma grave deformidade. Isso pode levar a uma restrição na região pulmonar, cardíaca e pode ocasionar um déficit em relação a esses sistemas, no futuro. Essa cirurgia não é realizada para fins estéticos, o ganho é consequência, mas, sobretudo, para efeito funcional”, conta Lendl do Vale Mendonça.

 

A mãe da paciente, Silvânia Alves da Silva, revela a felicidade sentida por toda a família, após anos buscando mais qualidade de vida para a adolescente, que é a caçula de seis filhos. “Até minha filha ter 10 anos, nós não sabíamos o problema dela. Eu notei que ela tinha uma protuberância nas costas e a levei ao médico, que pediu exames e nos informou que ela tinha uma escoliose muito acentuada e que nós deveríamos procurar um especialista. Foi quando descobrimos o problema. Até então nós morávamos no Mato Grosso e lá não tinha tratamento para ela. Então resolvemos mudar para o Tocantins, porque nossa família é daqui, e conseguimos viabilizar essa cirurgia no IOP. O fato de o procedimento acontecer nesse hospital, e ainda com o suporte de um especialista experiente de São Paulo, me deixou extremamente tranquila”, informa a mãe.

 

Conforme o cirurgião Clóvis Yamazato, o procedimento foi realizada para evitar complicações no futuro. “Quanto mais cedo a cirurgia é realizada, mais eficaz é o tratamento. Quando as curvas na coluna se tornam mais graves e mais rígidas, a cirurgia é mais difícil e o risco é maior. Sobre o risco de lesão de nervos, é algo que existe, mas fazemos dentro do máximo de segurança, com a monitorização da função neurológica, através do uso de eletrodos no paciente. Na cirurgia o benefício é muito maior que o risco. Este é um procedimento de grande porte, mas a paciente vai se beneficiar grandemente, o que acontece em 99% das vezes. O que esperamos é que ela tenha uma boa qualidade de vida de agora em diante”, afirma o especialista.

 

Ainda segundo Yamazato, é importante salientar que o objetivo da cirurgia não é a correção total da curva. “Essa correção é feita de acordo com a flexibilidade. Quanto mais precoce, maior é a chance de correção. O objetivo maior é impedir que o problema piore com o tempo. As curvas graves devem ser tratadas durante a fase de crescimento, quando o tratamento é mais eficaz. Algumas curvas podem até ser tratadas com colete, o que pode evitar a cirurgia”, ressalta.

 

O ortopedista do IOP também alerta os pais sobre a importância de observar possíveis desvios na coluna dos filhos logo cedo. “Por menor que pareça o problema é preciso procurar um ortopedista para avaliar e evitar, no futuro, uma cirurgia. Nós temos aqui no IOP toda a estrutura material e equipe para realizar esse procedimento que foi feito. Para quem mora no Tocantins, saiba que não é necessário buscar essa cirurgia em outro Estado, basta nos procurar, pois temos todo o respaldo para executar esse procedimento com sucesso”, diz Lendl Mendonça.

 

O hospital conta ainda com a certificação HIMSS 6, sendo um dos poucos do país, e o único da região Norte, a conquistar esse nível de qualificação, que atesta a excelência dos hospitais na adoção de tecnologia da informação para ampliar a eficiência operacional, a qualidade assistencial e a segurança dos pacientes. “O IOP é uma instituição de ponta, com certificação HIMSS 6. Isso demonstra à população o cuidado, o zelo e o carinho que temos com nossos clientes. Com isso, essa capacitação nos dá condições de atender os pacientes da melhor forma possível, com todo o controle que o cliente deseja. Esse procedimento feito no fim de semana é uma cirurgia pouco realizada aqui no Tocantins, mas foi executada por nossas equipes com total êxito e trará a esta jovem de 13 anos a possibilidade de ter uma vida tranquila, normal, praticar esportes... Isso tudo foi proporcionado pelos profissionais do IOP e trará benefícios enormes a esta paciente. A população em geral do Tocantins pode contar com as nossas equipes, com o hospital e toda sua capacidade”, garante Paulo Massuia, diretor executivo do IOP.

 

A mãe da adolescente afirma que já é possível notar a diferença no ânimo da filha. “Tudo correu bem na cirurgia, minha filha já ficou de pé, se recupera perfeitamente e já está com novo ânimo, mais vaidosa, fazendo selfies, conversando com os amigos pelas redes sociais. O sonho dela é usar salto alto, então em breve sei que ela poderá fazer muitas coisas que sempre desejou e antes não podia realizar. Só temos a agradecer a Deus, aos médicos, ao hospital, a todos pelo sucesso da cirurgia”, finaliza Silvânia.

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