Alunos trabalham a escrita produzindo cartas para pacientes e profissionais do HGP

Mais de 30 estudantes do ensino médio da Escola Estadual Elisangela Glória Cardoso participam da iniciativa.

Profissionais de saúde leem cartas recebidas de estudantes.
Descrição: Profissionais de saúde leem cartas recebidas de estudantes. Crédito: Seduc/Governo do Tocantins

As atividades desenvolvidas no Projeto “Cartas de Esperança”, da Escola Estadual Elisângela Glória Cardoso, de Palmas, continuam com o trabalho abrangendo mais pessoas. Quando o trabalho começou, em 2019, o público-alvo era os pacientes internados no Hospital Geral de Palmas (HGP), com o objetivo de treinar a escrita, por meio da produção de cartas, bem como ter empatia colocando-se no lugar do outro.

 

Com as medidas de isolamento e suspensão das aulas, este ano o projeto está sendo executado de forma diferente. A professora Eliana Brito Soares Gouveia, de língua portuguesa e mentora do projeto, conta que no momento atual, muitas pessoas precisam de um apoio, principalmente aquelas que se encontram internadas.

 

Dessa forma, segundo Eliana Brito, a estratégia de trabalho para com o projeto mudou. “Estamos trabalhando com a mediação da tecnologia. Os estudantes escrevem as cartas e eu passo na casa deles para pegá-las, e também alguns nos enviam por e-mail. Está funcionando de forma satisfatória, até porque um dos objetivos do projeto é trabalhar a empatia e a solidariedade, o que ocorre com palavras de ânimo e desejo de superação enviadas por meio das cartas”, destacou.

 

As visitas aos pacientes estão suspensas, mas, em conversa com a psicóloga que trabalha no HGP, foi possível entregar as cartas, afirma a professora Eliana Brito.

 

O resultado do trabalho é observado na fala de quem recebe as cartas. Selvino Alves Oliveira, paciente, conta como se sentiu. “Eu me senti muito feliz em receber a cartinha. Trouxe mais força para viver, mais confiança e fé em Deus”, agradeceu.

 

A professora Eliana ainda enfatiza que as cartas são gêneros textuais que fazem parte do currículo escolar e que a metodologia de trabalho torna mais prática a aprendizagem. “A inspiração para o Projeto Cartas de Esperança veio de um programa de televisão. Então adaptei para a prática em sala de aula, aproveitando as experiências que podem fazer parte da vida dos estudantes. Essa é uma forma de fixar o conhecimento e de fazer com que os alunos desenvolvam a capacidade de se colocar no lugar do outro, que sejam capazes de se solidarizar com quem está precisando de uma mensagem de esperança”, finalizou.

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