Amastha condiciona aumento da tarifa à melhoria dos serviços: empresas querem 6%

Empresas do transporte coletivo teriam solicitado reajuste de 6% na tarifa, de acordo com Sindicato dos Motoristas. Prefeitura afirma que recebeu apenas planilha de custos

O prefeito Carlos Amastha (PP) condiciona o aumento da tarifa do transporte coletivo em Palmas à melhoria dos serviços. De acordo com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, “não haverá aumento sem melhorias de fato no transporte”.

Um estudo feito pela própria Prefeitura aponta uma série de deficiências no sistema. Cerca de 60 ônibus da frota teriam de ser substituídos em função de já terem ultrapassado o tempo de circulação estabelecido em contrato. Outra irregularidade seria a falta de ônibus adaptados em número suficiente para transporte de deficientes físicos.

 

Segundo a Prefeitura o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Seturb) já apresentou a planilha de custos do sistema. De acordo com a Prefeitura, as empresas não solicitaram um valor de tarifa e sim apresentaram planilha com os custos de salário de motoristas e cobradores, aumento dos combustíveis, entre outros.

A decisão do reajuste será tomado pelo Conselho Municipal de Transporte coletivo que, embora não tenha sido nomeado pelo prefeito, deve se reunir no próximo dia 27 para discutir o assunto.

O presidente do Sindicato dos Motoristas do Tocantins, Carlos Antônio de Araújo Alves, informou ao Portal T1 Notícias, que as empresas pedem reajuste de 6% na tarifa. “Como integrante do Conselho eu não vou aprovar este reajuste”, afirmou.

 

Reajuste dos motoristas

 

Os cerca de 300 motoristas do transporte coletivo de Palmas tiveram um reajuste de 9% nos salários, que passou para R$ 1.356,00. O ticket alimentação subiu para R$ 229,90 e a gratificação por função suplementar passou para R$ 90,00.

Segundo o presidente do Sindicato dos Motoristas do Tocantins Carlos Antonio de Araújo Alves, o acordo coletivo não contemplou todas as reivindicações. “Defendemos uma gratificação por atividade suplementar de meio salário mínimo, mas conseguimos apenas R$ 90,00”, argumentou o presidente do Sindicato dos Motoristas.

Comentários (0)