Biólogo alerta sobre riscos com animais peçonhentos nos períodos de alta temperatura

O biólogo do UVCZ, Anderson Brito, explica que em tempos de temperaturas mais quentes, esses animais se tornam mais agitado

Quintais das residências devem ser mantidos sempre limpos
Descrição: Quintais das residências devem ser mantidos sempre limpos Crédito: Divulgação

Para evitar acidentes com esses animais na Capital, a Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses de Palmas (UVCZ) dá uma série de dicas de como proceder caso o morador encontre algum desses animais, e também como evitar a presença deles. O biólogo do UVCZ, Anderson Brito, explica que em tempos de temperaturas mais quentes, esses animais se tornam mais agitados.

 

“Quando as temperaturas se elevam eles tornam-se mais ativos e neste período eles podem acabar se encontrando com as pessoas e atacando-as por se sentirem ameaçados”, alerta. O biólogo ainda orienta sobre a importância de manter os locais limpos nas residências. “As calçadas, jardins, quintais devem sempre ser limpos regularmente para evitar entulhos ou grama alta nas casas. Também é recomendado vedar fendas ou buracos em paredes, e esses animais também podem vir através de ralos, então é importante manter esses ralos vedados porque eles podem subir da fossa em busca de pequenos insetos como baratas”, explica.

 

A Unidade e Controle de Zoonoses de Palmas informou que realiza ações, capacitações e treinamentos sobre agravos com animais peçonhentos, além da Dengue, Leishmaniose, Chagas, Febre Amarela e Malária.

 

O que fazer em caso de acidente com animal peçonhento?

 

Dependendo da espécie do animal, os acidentes podem até levar à morte, caso a pessoa não seja socorrida e tratada adequadamente, quando necessário, com soro específico. O Ministério da Saúde distribui soros antipeçonhentos para todo o país, que está disponível na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A identificação do animal responsável pelo acidente facilita o diagnóstico e tratamento.

 

Na ocorrência de acidente, mantenha a vítima calma, evitando movimentos desnecessários, e com o membro acometido mais elevado em relação ao restante do corpo, caso seja possível. A vítima deve ser levada a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Se possível, e caso não apresente risco de um novo acidente, o animal agressor deve ser levado com a vítima.

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