Câmara cobra solução para problema de mau cheiro em setores da região sul de Palmas

Moradores dos setores Bertaville e Aureny VI sofrem com mal cheiro provocado por tratamento de esgoto nas proximidades.

Mal cheiro no Bertavile e Aureny IV é tema de discussão na Câmara
Descrição: Mal cheiro no Bertavile e Aureny IV é tema de discussão na Câmara Crédito: Cleober Taquara/ Câmara de Palmas

Os vereadores da Câmara de Palmas discutiram na sessão ordinária desta quarta-feira, 14, formas de atender a população dos setores Bertaville e Aureny VI, na região sul da Capital. Os morados sofrem constantemente com o mau cheiro gerado pela estação de tratamento de esgoto que é de responsabilidade da empresa BRK Ambiental.

 

A vereadora Vânia do Aureny (PPS) afirmou que a população está passando mal por causa do problema. “Alguns moradores me procuraram e disseram que sentiram fortes dores de cabeça e até enjoo. É por isso que fiz um requerimento solicitando providências ao Executivo”, frisou.

 

Os vereadores Etinho Nordeste (PTB), Moisemar Marinho (PDT), Jucelino Rodrigues (PTC), Lúcio Campelo (PR) e Filipe Fernandes (PSDC) subscreveram o requerimento da parlamentar e declararam apoio à solicitação. “Recomendo ainda que sejamos enérgicos com a BRK nessa cobrança e que esse requerimento seja enviado à empresa”, ressaltou Lúcio Campelo.

 

O presidente da Casa, vereador Folha (PSD), declarou que vai solicitar uma audiência pública para que a BRK Ambiental seja questionada e apresente as possíveis soluções para este e outros problemas já debatidos em plenário. “Até hoje não recebemos da Agência Tocantinense de Regulação o relatório da auditoria que sugeriu o aumento de mais de 30% nas contas de água da nossa cidade”, destacou Folha.

 

Cobrança abusiva

 

Em setembro do ano passado, o presidente da Câmara enviou um ofício à Agência Tocantinense de Regulação (ATR) solicitando a documentação referente à auditoria, uma vez que os procedimentos e estudos realizados não estavam anexados ao processo entregue aos vereadores no dia em que foi realizada a reunião com o órgão.

 

O vereador Folha defende que é preciso entender como foram realizados os cálculos que definiram o reajuste de pouco mais de 30%, realizado em virtude da recomposição tarifária.

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