Cerca de 60% dos lojistas de Palmas pretendem oferecer contratos temporários

Dos lojistas que vão abrir vagas temporárias, 82,2% pretendem contratar de 1 a 3 pessoas; 13,3% de 4 a 6 pessoas e 4,4% mais de 6 pessoas.

Para 47,6% das empresas, existe possibilidade de efetivação
Descrição: Para 47,6% das empresas, existe possibilidade de efetivação Crédito: Divulgação

Pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, feita com comerciantes associados à entidade, revela que, neste fim de ano, 61,3% das empresas pretendem abrir vagas. A pesquisa apontou que novembro será o mês com maior contratação (61,9%), seguido por outubro (33,3%) e por dezembro (4,8%).

 

O levantamento mostrou ainda que 16% dos lojistas não descartam a possibilidade de abrir vagas de emprego temporário, enquanto 22,6% responderam que não irão contratar. Dos lojistas que vão abrir vagas temporárias, 82,2% pretendem contratar de 1 a 3 pessoas; 13,3% de 4 a 6 pessoas e 4,4% mais de 6 pessoas. Quanto à média salarial, 47,6% das vagas serão com remuneração de um salário mínimo; 45,2% até 2 salários mínimos e 7,1% mais de 2 salários mínimos.

 

O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, explica que o momento é oportuno para quem está em busca do primeiro emprego ou para aqueles que estão desempregados e querem retornar ao mercado de trabalho. “É preciso saber lidar bem com as pessoas, ter comprometimento e se dedicar ao trabalho que vai desenvolver, pois é isso que o comércio está procurando. Para quem está com planos de tentar preencher uma vaga de emprego temporário, a dica é levar a sério, pois pode ser a porta de entrada para efetivação”, diz.

 

Os entrevistados também foram questionados quanto à duração dos empregos temporários, que, segundo a Reforma Trabalhista, pode ser de até 6 meses. Cerca de 47,6% das vagas devem durar até dois meses; 35,7% de 3 a 4 meses e 16,7% deve ter duração de 5 a 6 meses. Para 47,6% das empresas, existe possibilidade de efetivação; 40,5% não tem certeza e 11,9% só procura pessoas para vagas temporárias, sem possibilidade de que sejam efetivas.

 

A maior parte das vagas será para empresas do segmento de vestuário (28,3%). Em seguida aparecem as empresas de prestação de serviços (14,2%), lojas de móveis e eletrodomésticos (6,6%), eletrônicos (3,8%) e materiais de construção (2,8%). Outros segmentos como telefonia, alimentação, supermercado, bebidas, ótica, farmácia, somam menos de 2% cada.

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